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Com veteranos, CBF prepara volta da seleção brasileira ao Haiti

A seleção do Brasil tem boas chances de voltar ao Haiti. Desta vez, com um grupo de veteranos, para marcar o fim da participação brasileira na missão de paz no país caribenho – previsto para 15 de outubro. O amistoso está sendo negociado pelo ministério das Relações Exteriores com a CBF, que deu o sim à iniciativa. Faltam, porém, detalhes como os convites aos jogadores e a organização da viagem.

A intenção é levar ao Haiti atletas que participaram do Jogo da Paz em 18 de agosto de 2004 (ano em que começou a missão brasileira), como Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo, Roberto Carlos, Juninho Pernambucano, Roger e Adriano. Alguns continuam em atividade, casos do goleiro Julio Cesar (Benfica) e do atacante Nilmar (Santos). Eles dificilmente poderão ir. O grupo seria completado com ídolos dos haitianos como Cafu e ex-jogadores como o volante Emerson. Técnico do Brasil naquele amistoso em que a seleção fez 6 a 0, Carlos Alberto Parreira já teria sinalizado positivamente sobre sua participação.

A CBF prefere não falar oficialmente sobre a “missão no Haiti”, pois ainda não está totalmente fechado o “envio de sua tropa”. Na entidade, convencer os ex-jogadores, que têm agendas diversas dentro e fora do futebol, é tido como “algo complicado”, assim como a logística.

O Estado apurou que o pedido do ministério foi feito há cerca de 40 dias, e o presidente Marco Polo Del Nero se mostrou disposto a atender. A ideia original de levar a seleção atual foi descartada. Além de o Brasil ter compromissos dias 5 e 10 de outubro pelas Eliminatórias, vários jogadores estão em clubes europeus, que não os liberariam para um amistoso fora da data Fifa. Chegou-se então à alternativa de levar a equipe de 2004, “reforçada” por outros ex-jogadores que serviram à seleção brasileira.

ISRAEL X PALESTINA – Outra ação social que poderá vir a ter envolvimento da CBF é um evento entre israelenses e palestinos, que teria um jogo entre as duas seleções como ponto alto. Isso, porém, não ocorrerá no curto prazo.

Nesse caso, a bola está com a Fifa. Em congresso no mês de maio, no Bahrein, a entidade adiou o reconhecimento da Federação de Futebol da Palestina, mas mostrou interesse em fazer uma ação envolvendo Israel.

A CBF, então, se colocou à disposição da Fifa para “ajudar na construção dessa relação”. Ainda não há planejamento efetivo de alguma ação.

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