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Com velódromo de ‘primeiro mundo’, Brasil fica fora do Mundial de Ciclismo

Dono de um dos melhores e mais modernos velódromos do mundo, construído para os Jogos Olímpicos do Rio, o Brasil está fora da elite do ciclismo de pista. Nesta terça-feira a União Ciclística Internacional (UCI) anunciou os participantes do próximo Campeonato Mundial e nenhuma vaga foi reservada ao ciclismo brasileiro.

Diferente de outras modalidades, como natação e atletismo, que permitem a participação de atletas de nível inferior, sem prejuízo técnico à competição, no ciclismo de estrada um eventual retardatalho atrapalha os demais competidores. Por isso, as vagas em eventos de Copa do Mundo e no Mundial são destinadas apenas aos melhores. Mesmo na Olimpíada não há convite sequer para o país sede.

Atualmente o Brasil tem Gideoni Monteiro como seu melhor ciclista de pista. Ele é o 32.º colocado do ranking mundial no Omnium. Mas apenas 24 competidores participarão desta prova no Mundial de Hong Kong, entre os dias 12 e 16 de abril. No Mundial do ano passado, Gideoni foi o único brasileiro, terminando em 18.º no Omnium.

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