Confiante na qualidade do elenco que tem em mãos, o técnico interino Cristóvão Borges não tem dúvidas em mandar um time misto do Vasco a campo para encarar o Universitario, do Peru, nesta quarta-feira, às 21h50, em São Januário, em busca de uma vitória que o leve para as semifinais da Copa Sul-Americana. E não basta qualquer triunfo. Vão ser necessários, no mínimo, três gols de diferença.
Vencedores do primeiro duelo por 2 a 0, em Lima, os peruanos avançam até com derrota por dois gols caso marquem pelo menos uma vez. Na fase anterior, os vascaínos conseguiram reverter desvantagem semelhante. Precisavam derrotar o Aurora, da Bolívia, por 2 a 0 e golearam por 8 a 3. Mas os jogadores se mostram mais apreensivos desta vez, cientes de que o time peruano é mais qualificado que o boliviano.
“Cada jogo tem sua história. O adversário agora tem mais tradição, é mais organizado. Não podemos ficar pensando no Aurora, senão começamos perdendo. Entramos sabendo que será complicado”, comentou o goleiro Fernando Prass, um dos poucos titulares que vão estar em campo.
No mais, vão ser utilizados reservas que costumam figurar na equipe com frequência – casos de Allan, Fellipe Bastos e Bernardo, por exemplo. Felipe e Jumar, em recuperação de lesão, vão ser preservados para o clássico contra o Botafogo, no próximo domingo, em partida crucial pelo Campeonato Brasileiro.
A classificação para a semifinal da Copa Sul-Americana é considerada também como forma de apagar as más atuações recentes e recolocar o time nos trilhos. “É uma semana decisiva em competições distintas. Uma vitória convincente na quarta dará combustível para domingo. Trará confiança à equipe, à torcida”, disse Fernando Prass.