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Com tabela apertada, Petrovic quer Brasil com ‘cabeça boa’ para seguir no Mundial

Classificada de forma invicta à segunda fase do Mundial de Basquete Masculino, que está sendo realizado na China, a seleção brasileira terá pouco tempo de preparação para o início da nova etapa – apenas pouco menos de 48 horas entre a vitória sobre Montenegro e o duelo contra a República Checa, neste sábado, às 5h30 (de Brasília). O técnico croata Aleksandar Petrovic quer que o time esteja com a “cabeça boa” para buscar a vaga nas quartas de final, que virá com um triunfo sobre os checos.

Menos de 12 horas após derrotar Montenegro, o grupo acordou cedo nesta sexta-feira, encarou uma viagem de duas horas e à tarde já estava em quadra novamente fazendo o reconhecimento da Arena Shenzhen Bay, local da primeira partida da segunda fase. Ciente das dificuldades, Petrovic comandou um trabalho leve e de pouco mais de uma hora.

Com um intervalo de apenas 48 horas entre uma partida e outra, o técnico prefere que seus jogadores otimizem o pouco tempo após cada partida para descansarem bem e se prepararem mentalmente para os duelos que poderão garantir o Brasil entre as oito melhores equipes do mundo.

“Não se trata mais de questões físicas, mas sim mentais. Estamos treinando há 40 dias, jogamos 11 partidas e agora o mais importante é estarmos bem de cabeça e nos prepararmos taticamente para entrar em quadra com toda a energia que pudermos a cada dois dias. Agora não se treina mais, apenas alongamento, arremessos, ‘scouts’ (estatísticas) dos adversários e nada mais”, afirmou Petrovic.

Questionado pela imprensa checa se a classificação do adversário brasileiro deste sábado foi uma surpresa, o croata não entrou em polêmica e evitou dar qualquer tipo de declaração que pudesse ser usada por jogadores e comissão técnica da República Checa de alguma maneira.

“Eu não caio nesse tipo de cilada, sempre respeito qualquer adversário da mesma maneira. Acredito que foi muito mais fácil prever uma vitória da República Checa por tudo que a Turquia passou no jogo contra os Estados Unidos. Os turcos estavam muito abalados e por isso foi mais fácil para os checos se prepararem para o jogo. A Turquia sentiu demais a derrota para os americanos dois dias antes e tiveram muitos problemas emocionais para disputar essa partida”, explicou o treinador.

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