A maratona de partidas na Série B não para. Agora será a vez de o Paraná Clube enfrentar o Boa Esporte, amanhã, às 21h, em Varginha, Minas Gerais. Com pouco tempo para recuperar os atletas e até mesmo passar novas recomendações técnicas e táticas, o técnico Ricardinho tem priorizado a parte física do elenco.

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Com a rotina de partidas seguidas uma da outra, a comissão técnica tem diminuído a carga de trabalhos, sem perder a responsabilidade de treinar alguns fundamentos importantes para um jogo de futebol. A bola parada, por exemplo, tem sido muito trabalhada na semana. No treino de ontem, vários jogadores treinaram este fundamento, tendo em Lúcio Flávio o destaque da atividade.

Liderança

O capitão retorna ao time no final de semana e com ele, a liderança. O Paraná acabou perdendo nos últimos dias, jogadores que carregavam a responsabilidade de cobrar da arbitragem, da diretoria e até mesmo, passar a tranquilidade aos mais jovens. O zagueiro Gustavo e o atacante Giancarlo, ao lado de Lúcio Flávio, Edson Sitta e Marcos, sempre estiveram na linha de frente paranista e, muitas das vezes, chegaram a cobrar publicamente o atraso de salários, melhores condições de trabalho e qualificação do elenco. Gustavo foi para o Atlético e Giancarlo vive um imbróglio jurídico com o Coritiba, que pretendia levar o atleta ao Alto da Glória.

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“Você acaba perdendo a liderança, mas também pessoas que tinham um porte importante na equipe, pois eram titulares. A entrada do Anderson Rosa não altera tanto, porque ele sempre estava jogando. Já com o Adaílton altera bastante, mas como sempre é falado no futebol, é preciso ter grupo. Ninguém imaginava que eles iriam sair, mas outros podem assegurar esta condição dentro da equipe”, disse Lúcio Flávio.

Nova gestão

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Com a chegada do gerente de futebol, Marcus Vinícius, assuntos mais complexos como atrasos salariais, problemas disciplinares viraram situações internas. O novo profissional está conseguindo “blindar” o elenco, mesmo convivendo com as mesmas dificuldades dos meses
anteriores.

“A transparência e sinceridade têm que prevalecer sempre. O discurso é importante até um determinado ponto e depois não funciona. Tudo se resolve internamente e os jogadores entenderam como a gente trabalha. Queremos simplificar e com foco no resultado. Aos poucos, vamos tentar equacionar as questões do grupo”, disse o comandante Ricardinho.