A seleção brasileira masculina de ginástica artística deixou escapar o 5º lugar na final por equipes do Mundial de Doha, no Catar, nesta segunda-feira. Após quedas de Arthur Nory e Caio Souza, o time nacional precisou se contentar com o sétimo lugar, uma colocação abaixo da obtida na fase classificatória.
Escalado com Arthur Zanetti, Arthur Nory, Caio Souza, Francisco Barreto e Lucas Bittencourt, a equipe brasileira obteve a pontuação final de 243,994. A medalha de ouro foi para a China, com 256,634. A prata ficou com a Rússia (256,585) e o bronze, com o Japão (253,744), atual campeão olímpico por equipes.
Estes três primeiros colocados asseguraram vaga direta na Olimpíada de Tóquio-2020. Já o time brasileiro vai tentar conquistar a classificação olímpica no Mundial do próximo ano, em Stuttgart, na Alemanha. Na futura competição estarão em jogo nove vagas para o evento olímpico.
O melhor desempenho individual do Brasil nesta final por equipes foi a de Zanetti, campeão olímpico nas argolas em Londres-2012 e prata no Rio-2016. Nesta segunda, ele repetiu a nota do qualificatório, com 15,033. No mesmo aparelho, Caio Souza obteve 14,200 e Lucas Bitencourt, 13,666.
No salto, o destaque foi Arthur Nory, apesar da queda. Ele anotou 14,233, enquanto Caio obteve 14,191 e Zanetti, 13,633. Nas paralelas, competiram Francisco Barreto (13,408), Lucas (13,333) e Caio (12,933). Na barra fixa, o Brasil foi representado por Nory (14,200), Francisco (13,800) e Caio (13,533).
No solo, Nory contribuiu com 14,166, enquanto Caio anotou 13,900 e Zanetti obteve 13,866. E, no cavalo com alças, Francisco registrou 13,666, Lucas, 12,633, e Nory, 9,600.
“Apesar do sétimo lugar e ter obtido menos pontos do que na classificatória, não podemos esquecer que estamos entre as oito melhores equipes do mundo e esse era o grande objetivo nosso, sempre em busca deste Top 8”, afirmou Francisco Barreto.
“Apesar das falhas, mostramos que temos nível para ficar entre os cinco melhores do mundo. É uma questão de ajustar detalhes e saber trabalhar a questão psicológica, pois estamos competindo contra os melhores do mundo e cometer um erro é fatal. O importante é que a ginástica do Brasil vem mostrando muitas coisas boas”, disse o ginasta brasileiro.
Nesta terça-feira, será a vez das meninas disputarem a final por equipes, a partir das 10 horas (horário de Brasília).