O Vasco, com todas as dificuldades que enfrenta, consegue se manter no meio da tabela de classificação do Campeonato Brasileiro, a uma distância razoável da zona de rebaixamento, mas distante do topo. Prestes a completar três meses de salários em atraso, o clube vive asfixia financeira que não permite grandes sonhos. A meta é se manter competitivo com os recursos disponíveis. O abismo técnico e de pontuação grande é para o Cruzeiro, o oponente deste domingo, às 18h30, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, pela 17.ª rodada.
Para se equiparar a um adversário tão distante, que lidera o Campeonato Brasileiro com 31 pontos contra 20 dos cariocas, o Vasco se apoia na dedicação e na entrega. É preciso esquecer os problemas e jogar com determinação, sem se preocupar com os problemas extracampo.
Na última sexta-feira, o diretor Cristiano Koehler reuniu o elenco para informar que a diretoria não conseguiria quitar uma mês salarial antes do jogo e prometeu se dedicar para resolver pelo menos uma parte do atraso até a semana que vem. Pediu que os jogadores se dedicassem da mesma forma em campo.
O técnico Dorival Júnior pelo menos terá a volta de vários jogadores importantes para encarar os cruzeirenses. Juninho Pernambucano e Wendel, poupados contra o Nacional-AM na última quinta, pela Copa do Brasil, estão de volta e dão mais experiência e técnica ao meio de campo.
Destaque da vitória por 2 a 1 sobre os amazonenses, Marlone, substituto de Eder Luís, negociado, mantém a titularidade no ataque ao lado de André. O lateral-direito Fagner retornou da Alemanha e está confirmado na equipe. O volante Pedro Ken, emprestado pelo Cruzeiro, não pode jogar.