A seleção chilena faz neste domingo contra Camarões, às 15 horas (de Brasília), no estádio do Spartak, em Moscou, um jogo que pode ser considerado histórico. Afinal, será sua primeira partida em uma Copa das Confederações, fruto da também inédita conquista da Copa América para o país, agora atual bicampeão continental.

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O jogo, contudo, promete não ser fácil. Ainda mais devido às inúmeras lesões. O goleiro Claudio Bravo, por exemplo, tem uma lesão na panturrilha esquerda e dará lugar a Johnny Herrera, experiente jogador de 36 anos que teve uma estabanada passagem pelo Corinthians.

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Já o atacante Alexis Sánchez, principal nome da seleção chilena ao lado de Vidal, está com um problema no tornozelo e pode ficar de fora do duelo. Se não jogar, o jogador do Arsenal será substituído por Martín Rodríguez ou Edson Puch.

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Ainda assim, depois de conquistar a Copa América e surpreender na Copa do Mundo de 2014, ao eliminar a Espanha na primeira fase, o Chile chega como um dos favoritos ao título. “Conquistamos esses resultados com uma maneira de jogar que não só agrada o povo de nosso país, mas que também é bem falada por outras seleções e técnicos”, afirmou o zagueiro Gonzalo Jara.

Depois de conquistar a Copa Africana de Nações em fevereiro, por sua vez, a seleção de Camarões tem apostado em conter a euforia e passar o favoritismo ao adversário. “O Chile ganhou a Copa América, então, em teoria, é melhor que Argentina, Brasil, Colômbia”, opinou o técnico Hugo Broos. “Sabemos que enfrentaremos um adversário forte e precisaremos dar o máximo para vencer.”

O discurso de Broos foi repetido por outros jogadores, como o atacante Benjamin Moukandjo, capitão da seleção. “Especialmente durante a campanha da Copa Africana de Nações, todos nós ficamos grandes amigos”, explicou. “Sabíamos que precisávamos criar esse espírito para competir com outras seleções porque não temos nenhuma grande estrela.”