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Seja o que Deus quiser. Com problemas de organização, de disciplina, com o elenco desunido e precisando a todo custo de uma reabilitação para continuar sonhando com a classificação no Campeonato Brasileiro, o Atlético vai a Florianópolis encarar o Figueirense.
A partida está programada para às 20h30 e marca a volta de Cocito, Rogério Correia, Kléber e do sistema 4-4-2. A nova mudança é mais uma tentativa do técnico Gílson Nunes de reanimar o time para sair do marasmo, que insiste em acompanhar a equipe.
Há cinco partidas sem vitória e despencando na tabela, o Rubro-Negro tem que começar a vencer para voltar a figurar entre os candidatos a uma vaga na próxima fase e também em uma copa sulamericana no ano que vem. Se isso não acontecer, a previsão é de mais vacas magras para a próxima temporada. O elenco sabe disso e tem potencial para sair dessa fase. O maior empecilho é que as coisas extra campo não estão ajudando. É preparo físico ruim, é privilégio de alguns jogadores em detrimento a outros e até as incoerências técnicas e táticas do treinador.
Uma situação que levou o zagueiro Gustavo a se rebelar e a rechaçar a reserva na partida em Santa Catarina. Ontem, o jogador mostrou mais tranqüilidade e disse que estava tudo resolvido. Mesmo assim, as rusgas ainda não foram absorvidas totalmente. O jogador não esquece as palavras de Gílson Nunes que queria o atleta no time para evitar jogadas aéreas do adversário e para se tornar mais uma arma do ataque nas cobranças de falta e escanteio. Bastou 65 minutos contra a Lusa para o técnico mudar de idéia.
Se Gustavo já esboça um sorriso, outros começam a fechar a cara. O zagueiro Wellington Paulo foi elogiado por sua atuação contra a Portuguesa, mas também foi sacado e volta ao banco. Tudo para acomodar Cocito, que está de retorno. A mesma sorte teve o atacante Dagoberto, que apesar de ter marcado o gol no último jogo, foi obrigado a ceder seu lugar para Kléber retornar ao time titular. Já o atacante Ilan, voltou a sentir a coxa e foi cortado da delegação que viajou para Florianópolis.
Tendo que contornar tantos problemas e montar um quebra-cabeça com variáveis que mudam todos os dias, Gílson Nunes comandou o treino apronto ontem pela manhã e definiu a equipe que enfrentará o Figueira. Apesar do treinador dizer que Cocito seria o líbero, o que se viu no treino foi a presença do volante jogando ao lado de Douglas Silva na meia-cancha. A divulgação oficial do time ainda depende da súmula da partida Portuguesa x Atlético, que chega hoje na CBF. O Rubro-Negro espera a confirmação de um cartão amarelo para Douglas Silva. Se estiver relatado a advertência, ele será substituído por Wellington Paulo e, aí sim, o time repetiria o esquema 3-5-2.
Figueirense está pronto
AE
O técnico Muricy Ramalho poderá contar com a força máxima do Figueirense para a partida de hoje contra o Atlético Paranaense, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis. O time catarinense ocupa a 16º colocação no Campeonato Brasileiro enquanto que o Atlético é o 11º. O problema de Muricy, no entanto, é o banco de reservas.
Artur foi liberado pelo departamento médico e ontem treinou normalmente, mas Mendes está com um estiramento muscular na coxa esquerda e deve ficar afastado por alguns dias. O volante Fábio Augusto continua resolvendo problemas particulares no Rio de Janeiro e amanhã acerta sua situação com o time de Florianópolis.
Marcelinho também não treinou, mas deve compor o banco. Seu retorno do Paraná, onde foi acompanhar o nascimento da filha está marcado para amanhã. O argentino Mazzoni tem toda a documentação acertada e pode ficar à disposição para a partida contra o time paranaense, que é parceiro do Figueirense fora do campo. A amizade entre membros das diretorias dos dois clubes rendeu negócios. O atacante Selmir e os meias William e Marcelinho são empréstimos vindos do Atlético.