Com pressão reduzida, pódio entra na mira de Murer

Se no Mundial de Moscou de agosto do ano passado o atletismo brasileiro não ganhou nenhuma medalha, no Mundial Indoor de Sopot (Polônia), que acontece neste fim de semana, o primeiro ouro já veio, com Duda, no salto em distância. E quem também ganha com isso é Fabiana Murer. Acostumada a carregar nas costas a responsabilidade de ser a maior esperança do País, ela poderá competir mais aliviada neste domingo.

Campeã em Daegu/2010 e medalhista de bronze em Valência/2008, Fabiana vai em busca da terceira medalha em mundiais indoor a partir das 11h de Brasília, neste domingo, numa prova que não terá fase de classificação, com as 12 atletas classificadas participando diretamente da disputa pelo título.

De acordo com o técnico Elson Miranda, a chance de medalha é real, por conta do equilíbrio entre as competidoras: “Pelo que estamos vendo das competições indoor este ano, não teve nenhum grande resultado. Mas, com certeza, aqui é Mundial e todas as atletas vão crescer, inclusive a Fabiana. Então, as chances de pódio são bem grandes. Acho que a zona de medalhas vai estar entre 4,70m e 4,80m”, aposta.

Este ano, nove atletas já saltaram mais do que 4,70m, sendo que a líder do ranking é Anna Rogowska, da Polônia, com 4,76m. As demais ficaram entre 4,73m e 4,71m. Fabiana Murer chega ao Mundial como a 11.ª do mundo, com 4,63m que fez na última prova antes da competição. Desde 2011 ela não passa dos 4,70m em provas indoor.

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