Primeiro reforço do Santos fechado para a temporada 2018, o lateral-esquerdo Romário finalmente foi apresentado nesta quarta-feira. Ex-jogador do Ceará, ele se destacou na campanha que levou a equipe de Fortaleza à elite do Brasileirão no ano passado e mostrou personalidade neste primeiro contato com a imprensa. Esta característica, aliás, ele traz do ídolo que inspirou seu nome.
“Meu pai era muito fã dele. Nasci em 1992 e o Romário fez sucesso em 1994, mas meu pai já era muito fã e optou por colocar este nome. O ‘Baixinho’ é único, não tem comparação. Mas o que posso tirar dele é a personalidade, não ter medo. Trago isso comigo, tenho a personalidade forte e faço aquilo que acho que é certo. Isso tirei bastante dele”, declarou.
A personalidade de Romário ficou evidente em sua apresentação. O lateral passou boa parte da entrevista falando de si na terceira pessoa e não foi modesto ao listar suas principais qualidades. “Sou um cara que, por característica, se entrega muito. Vontade e raça nunca vão faltar. Tenho a marcação, a força física e um bom passe. O que eu puder agregar para o Santos com essas características, vou fazer.”
Romário recebeu da diretoria a camisa 3, que normalmente, representa o titular da lateral esquerda do clube. A vaga para o setor está aberta desde que Zeca entrou em litígio com o clube, mas o novo reforço santista fez questão de elogiar a passagem de seu antecessor pelo time da Vila Belmiro.
“Independente da forma que saiu daqui, o Zeca se tornou um ídolo do clube. Respeito isso. Mas o Romário chegou agora para fazer a história dele. Que o Zeca seja feliz em outro lugar e eu seja feliz aqui”, comentou. “Fico feliz pelo Santos ter escolhido o número para mim, mas isso não quer dizer titularidade. A responsabilidade é independente da numeração. Estou vestindo a camisa de um clube grande, de peso. Então, a numeração não quer dizer nada.”
Apesar de só ter sido apresentado nesta quarta, Romário já vinha treinando com o elenco e demonstrou ter ficado bastante satisfeito com o início de trabalho de Jair Ventura. “Foram dias muito bons. O Jair é um técnico estudado, da nova geração. São treinos muito pegados e intensos, o que é novo para mim. Então, o professor já está mostrando a forma que gosta e a filosofia de trabalho, mesmo em pouco tempo.”