Nove gols e um desfile de estrelas. Esse é o resumo do melhor de todos os jogos do Campeonato Brasileiro deste ano, no dia 27 de julho, na Vila Belmiro. No reencontro de Flamengo e Santos, neste domingo, às 18 horas, no Engenhão, o espetáculo ficará por conta de Neymar em razão das ausências de Borges (marcou dois gols naquela partida), Paulo Henrique Ganso, Elano, Ronaldinho Gaúcho e Thiago Neves, além do técnico campeão da Copa Libertadores da América, Muricy Ramalho, que se recupera de problemas decorrentes de uma hérnia de disco.
Com a necessidade de somar pelo menos mais quatro pontos para poder deixar a competição nacional em segundo plano e se dedicar à preparação visando ao Mundial de Clubes, a ser realizado em dezembro, no Japão, os santistas se contentam com uma vitória simples e não têm a pretensão de devolver a derrota por 5 a 4 sofrida em casa.
Com relação aos desfalques, o goleiro Rafael considera que o maior prejudicado é o Santos, que estará sem Paulo Henrique Ganso, Elano e, principalmente, Borges. “Ele é o artilheiro do campeonato e faz muita falta. Contra o Palmeiras, pouco tocou na bola, mas quando ela chegou para ele, fez o gol da vitória. Felizmente, o Santos tem Alan Kardec e Rentería. Tanto um como outro pode dar conta do recado”.
Desde a internação de Muricy na tarde da quarta passada, Tata assumiu provisoriamente a responsabilidade de dirigir o time. Porém, antes de deixar a concentração, o treinador escalou a equipe, passou algumas orientações ao auxiliar sobre o jogo contra o Botafogo e deixou pronta a programação dos treinos da semana.
Nos últimos dias, ele conversou com Tata por telefone e decidiu sobre a elaboração da lista dos jogadores que viajaram ao Rio de Janeiro neste sábado e estão concentrados à espera do jogo no Engenhão. Neste domingo, pouco antes da partida, os dois vão voltar a conversar por telefone para decidir quem será o substituto de Borges. O mais provável é que seja Ibson. Com ele, o meio de campo fica mais forte e a equipe ganha no toque de bola. A outra opção é manter o esquema 4-3-3, com Rentería formando com Alan Kardec e Neymar o trio ofensivo.
