A Argentina não conseguiu repetir, nesta terça-feira, a mesma atuação encantadora que teve na primeira partida das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2014, sexta-feira passada, contra o Chile. Em Puerto La Cruz, o trio de ataque formado por Higuain, Messi e Di Maria não conseguiu impedir a derrota por 1 a 0 para a Venezuela, pela segunda rodada das Eliminatórias.

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Esta foi a primeira derrota da Argentina para a Venezuela em toda a história do confronto entre as duas equipes.

O resultado deixa tudo embolado na briga pela classificação à Copa do Mundo. Com exceção do Paraguai, que empatou com o Uruguai, e da Bolívia, que perdeu para a Colômbia, todos os times que jogaram em casa saíram com a vitória nas duas primeiras rodadas. Assim, a liderança é do Uruguai, único com quatro pontos, a laterna da Bolívia, com zero, e logo acima dela está o Paraguai, com um. Todos os demais, inclusive Argentina e Venezuela têm três pontos.

A vitória venezuelana em Puerto La Cruz refletiu o que foi o jogo. Sem repetir a mesma atuação da primeira rodada, o trio de ataque argentino pouco criou. A Venezuela, que também não havia brilhado na primeira etapa, ficou mais perigosa na volta do intervalo e deu trabalho a Andujar. O goleiro pegou três bolas difíceis de Arango em 15 minutos.

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Mas ele não conseguiu segurar o cabeceio preciso de Amorebieta, aos 16 minutos. O jogador tem uma história curiosa. Nascido na Venezuela, ele se mudou ainda criança para a Espanha, sendo convocado diversas vezes para as seleções de base espanholas. Defendeu também a seleção do País Basco, atuando em três amistosos, dois deles contra a Venezuela. Com a mudança de treinador no Athletic Bilbao, seu clube – o antigo não autorizava que ele defendesse a Venezuela – e a confirmação de que dificilmente teria chances na seleção principal da Espanha, o jogador decidiu aceitar a convocação venezuelana.