A Argentina entra em uma nova era. A partida contra o Brasil marca o início da trajetória do técnico Jorge Sampaoli no comando da seleção. Aos 57 anos, e depois dos fracassos de seus antecessores mais recentes, ele assume com a missão, quase uma obrigação, de tirar a equipe da incômoda quinta posição nas Eliminatórias Sul-Americanas à Copa do Mundo de 2018, na Rússia (hoje disputaria a repescagem), e levá-la à classificação direta ao Mundial.

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Para isso, Jorge Sampaoli promete resgatar pontos da essência do futebol argentino, como a ofensividade e o “jogo bem jogado”. Quer ainda montar um time competitivo, mais equilibrado e que não dependa tanto de sua estrela maior: o meia Lionel Messi.

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Jorge Sampaoli tem contrato até a Copa de 2022 (no Catar) e, apesar de saber que só chegará até lá se mostrar resultados, prefere dizer que seu trabalho não se resume a um bom desempenho no Mundial da Rússia. “Não aceitei o desafio de comandar a Argentina apenas na Copa de 2018. Meu vínculo vai até 2022 e vamos iniciar um projeto ambicioso dentro da seleção para alcançar os objetivos”, avisou.

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Para isso, uma de suas metas é renovar o elenco. Por enquanto, neste início de trabalho, de maneira amena e gradativa. Seus objetivos são bastante claros: classificar a Argentina para a Copa é o primeiro deles.

FORMAÇÃO – Em sua estreia, Jorge Sampaoli vai montar a equipe com três zagueiros, quatro jogadores de meio e três mais avançado. Uma provável formação nesta sexta-feira contra o Brasil, em Melbourne, seria com Romero; Mercado, Otamendi e Fazio; Salvio, Biglia, Banega e Di María; Messi, Dibala e Higuaín.

Jorge Sampaoli espera que a Argentina seja competitiva já diante do Brasil, apesar do caráter amistoso do encontro. “Nós queremos que o melhor jogador do mundo se sinta feliz com a camisa da Argentina. Precisamos montar um time equilibrado e que trabalhe em conjunto. Não podemos colocar as derrotas e vitórias na conta de uma única pessoa”.