Com um gol polêmico logo no início, o Arsenal derrotou o Chelsea por 2 a 1 neste sábado e conquistou o título da Copa da Inglaterra pela 13.ª vez em sua história. A final do torneio, como manda a tradição, aconteceu no estádio de Wembley, em Londres.

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Neste ano, a decisão teve policiamento reforçado. Isso porque na última semana um atentado deixou 22 mortos durante show da cantora norte-americana Ariana Grande, em Manchester. Os torcedores também foram orientados a entrar mais cedo no estádio e evitar filas.

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Em campo, a conquista da equipe do técnico francês Arsène Wenger foi polêmica. O primeiro gol da partida, logo aos cinco minutos, aconteceu de maneira irregular. O árbitro não viu que o atacante chileno Alexis Sánchez dominou a bola com a mão antes de mandar para as redes.

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O Chelsea chegou a igualar o marcador com o atacante brasileiro naturalizado espanhol Diego Costa, quando havia acabado de ficar com um jogador a menos – Moses foi expulso. No entanto, o Arsenal voltou a ficar na frente logo em seguida com Ramsey e garantiu a taça.

Ao levantar a taça pela 13.ª vez, o Arsenal torna-se o principal vencedor do torneio. Até então, a equipe estava empatada com o Manchester United em número de títulos. Arsène Wenger ainda alcançou a sua sétima conquista, superando George Ramsay, que treinou o Aston Villa entre 1884 e 1926.

O JOGO – O Arsenal começou melhor a partida e abriu o placar com o auxílio da arbitragem logo aos cinco minutos. Alexis Sánchez ganhou uma dividida com a mão e saiu de frente para o gol. Ramsey, em posição de impedimento, saiu da jogada. O chileno dominou e mandou para as redes.

O árbitro chegou a anular o gol de Alexis Sánchez, por considerar que Ramsey estava impedido. Mas ele conversou com o assistente, que considerou que o volante não participou do lance. Por isso, validou o gol na sequência e não se deu conta do toque de mão do chileno no início da jogada.

O gol deixou o Chelsea perdido em campo e o Arsenal teve ao menos três outras boas chances para ampliar o marcador. O meia alemão Özil avançou pela esquerda e tocou na saída do goleiro belga Courtois, mas o zagueiro Cahill chegou para salvar em cima da linha.

Na sequência, Welbeck teve duas chances. Na primeira, cabeceou na trave e na outra conseguiu passar por Courtois, mas a zaga salvou novamente na linha. O Chelsea teve uma só oportunidade em chute de Diego Costa defendido por Ospina.

O Chelsea voltou melhor para o segundo tempo. Moses obrigou Ospina a fazer grande defesa. No entanto, o time do técnico italiano Antonio Conte ficou com um a menos com a expulsão do próprio Moses, que se jogou na área e levou o segundo cartão amarelo.

Na busca pelo empate, o treinador optou pela entrada do brasileiro William na vaga de Pedro. A mudança surtiu efeito e o Chelsea conseguiu igualar o marcador aos 30 minutos. William deu belo lançamento para Diego Costa, que dominou no peito, chutou e contou com desvio na zaga para enganar Ospina.

Mas não houve nem muito tempo para comemorar. Três minutos depois, o Arsenal voltou a ficar na frente. Giroud cruzou da esquerda na medida para Ramsey cabecear para as redes. Özil ainda teve a chance de ampliar nos minutos finais, mas acertou a trave.