Com funk, Beatles e café, Oswaldo é só alegria no Palmeiras

Todo o clima de tensão e expectativa para a decisão entre Santos e Palmeiras, domingo, na Vila Belmiro, foi por água abaixo, pelo menos no lado alviverde, com a entrevista do técnico Oswaldo de Oliveira nesta sexta-feira. Demonstrando muito bom humor, ele brincou sobre o funk feito pelos jogadores do Santos, falou dos Beatles e até da máquina de café instalada para os jornalistas na Academia de Futebol.

Antes mesmo de começar a entrevista coletiva, Oswaldo apareceu na sala de imprensa com um largo sorriso e após cumprimentar os jornalistas revelou uma cobrança aos dirigentes. “Vocês (jornalistas) têm uma máquina de café muito boa. Ontem (quinta-feira) trouxe o Cícero (Souza) e o Alexandre (Mattos) para conhecer a máquina e pedi uma dessa para a gente. Se eles não conseguirem, vou levar a que está aí”, brincou. Mas nada de açúcar. “Parei de colocar açúcar nas coisas em 1991. De doce, já basta a vida”, filosofou.

Ao ser questionado sobre o vídeo em que Robinho, Gabriel e Alison aparecem cantando um funk onde dizem que vão “detonar” o Palmeiras, mais uma vez o treinador usou do bom humor. “Achei maravilhoso. O Robinho é um cara sensacional. Aprendi a admirá-lo, porque ele é espontâneo e brincalhão. Faz parte e é a personalidade dele. Achei ótimo”, comentou. Para criticar, apenas o gosto musical dos adversários. “Gosto de música de qualidade. No meu home theater e em uma sala, ouço outro tipo de música. O vídeo não tinha essa qualidade”, completou.

Por falar em música, Oswaldo contou qual seria a trilha sonora preferida para o caso de o Palmeiras conquistar o título no domingo. “Isso é uma coisa muito de oportunidade, mas acho que se isso (título) acontecer, vou reviver os Reis do Ié-ié-ié”, disse, se referindo aos Beatles e relembrando o fato ocorrido no dia 22 de março, quando se irritou com um torcedor que ficou pedindo a entrada de Gabriel Jesus na partida contra o São Bernardo e comparou os gritos do torcedor ao das fãs da banda inglesa. “Esses dias vi uma caricatura dos Beatles e em todos eles a cara que aparecia era a minha. Dei muita risada”, contou.

Até o tempo da entrevista coletiva foi motivo de brincadeira do treinador, que se surpreendeu com o fato de ela durar pouco mais de 30 minutos. “Mas já acabou? Puxa! Da vez passada, falei muito mais. Caraca! Bom, vamos conversar, então”, pediu.

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