O número 1 do mundo começou bem a disputa do Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada. Nesta terça-feira, na Rod Laver Arena, em Melbourne, o sérvio Novak Djokovic não encontrou qualquer dificuldade para derrotar o norte-americano Mitchell Krueger, que veio do qualifying e é o 230.º do ranking da ATP, por 3 sets a 0 – com parciais de 6/3, 6/2 e 6/2, em pouco mais de duas horas – e avançar à segunda rodada.

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Na busca pelo seu sétimo título da competição e para manter o posto de líder da ATP – somente o espanhol Rafael Nadal pode roubar a posição -, Djokovic deverá ter mais trabalho no seu próximo desafio. O seu adversário será o francês Jo-Wilfried Tsonga, ex-Top 10 e atual 177.º do ranking depois de ficar oito meses parado no ano passado por lesão e cirurgia no joelho esquerdo, que bateu o eslovaco Martin Klizan por 3 sets a 0 – parciais de 6/4, 6/4 e 7/6 (7/5).

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No confronto direto, Djokovic leva larga vantagem de 16 vitórias e apenas seis derrotas. Dois deles aconteceram justamente em Melbourne, sendo o primeiro na final de 2008, vencida pelo sérvio – o outro foi nas quartas de final de 2010, desta vez com triunfo de Tsonga.

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Ao longo da partida, o número 1 do mundo teve 20 break points a favor e aproveitou seis destas oportunidades. Só no último set foram 10 chances de quebra ao longo dos quatro games de serviço de Krueger. O sérvio fez mais que o dobro de winners, 42 a 20, e terminou o jogo com 26 erros não-forçados contra 28 de seu adversário.

Quem também não teve problemas em sua estreia foi o alemão Alexander Zverev. Mesmo jogando pela primeira vez de forma oficial em 2019, o número 4 do mundo não deu qualquer chance ao esloveno Aljaz Bedene com a vitória por 3 sets a 0 – com parciais de 6/4, 6/1 e 6/4, em 1 hora e 55 minutos.

Campeão da última edição do ATP Finals, Zverev não tem bom retrospecto em Grand Slams. A sua melhor campanha foi as quartas de final de Roland Garros do ano passado e na Austrália nunca passou da terceira rodada. Para tentar superar isso, o alemão terá pela frente agora o francês Jeremy Chardy, que ganhou do compatriota Ugo Humbert em cinco sets – parciais de 3/6, 7/6 (8/6), 6/4, 6/7 (4/7) e 7/6 (8/6).

OUTROS JOGOS – O complemento da primeira rodada, nesta terça-feira, só teve uma derrota de cabeça de chave. O azarado foi o italiano Marco Cecchinato, 17.º pré-classificado, que caiu de virada para o sérvio Filip Krajinovic por 3 sets a 2 – parciais de 4/6, 0/6, 6/1, 7/6 (10/8) e 6/4. O tenista da Sérvia encara agora o russo Evgeny Donskoy, que eliminou o também sérvio Laslo Djere.

Cabeça 8, o japonês Kei Nishikori contou com o abandono por lesão do polonês Kamil Majchrzak quando a partida estava no quinto set, com 3 games a 0 a favor do tenista oriental. Na segunda rodada, terá de encarar o jogo de saque e voleio do croata Ivo Karlovic, que fez 3 a 1 no também polonês Hubert Hurkacz – parciais de 6/7 (5/7), 7/6 (7/5), 7/6 (7/3) e 7/6 (7/5).

Assim como Zverev, outro nome da nova geração que teve um bom começo foi o croata Borna Coric, que superou o belga Steve Darcis por 3 sets a 0 – com parciais de 6/1, 6/4 e 6/4. Na segunda rodada, o 11.º pré-classificado terá pela frente o húngaro Marton Fucsovics, que ganhou do espanhol Albert Ramos-Vinolas em quatro sets.

Outros cabeças de chave que conseguiram avançar em Melbourne foram o italiano Fabio Fognini (12), o russo Daniil Medvedev (15), o belga David Goffin (21), o espanhol Pablo Carreno-Busta (23), o sul-coreano Hyeon Chung (24), o canadense Denis Shapovalov (25), os franceses Lucas Pouille (28) e Gilles Simon (29) e o alemão Philipp Kohlschreiber (32).

Ex-número 3 do mundo e atualmente na 59.ª colocação, o suíço Stan Wawrinka se deu bem na estreia. Havia perdido o primeiro set por 6/3 e ganhava o segundo por 3 a 1 quando o letão Ernests Gulbis desistiu por lesão. Na segunda rodada jogará contra o canadense Milos Raonic, cabeça 16, que derrotou o australiano Nick Kyrgios por 3 a 0 – parciais de 6/4, 7/6 (7/5) e 6/4.

Também avançaram à segunda rodada os australianos Alex Bolt e Alexei Popyrin, o japonês Taro Daniel, o romeno Marius Copil, o norte-americano Ryan Harrison, o argentino Leonardo Mayer, o bielo-russo Ilya Ivashka, o português João Sousa, o francês Pierre-Hugues Herbert e o alemão Maximilian Marterer.