A seleção brasileira de futebol enfrenta neste domingo (15), às 18h05, de Brasília, a Argentina pela final da Copa América, em Maracaibo, Venezuela, sugerindo uma troca de papéis. Pelo desempenho mostrado durante a competição, supõe-se que o Brasil jogará defensivamente, contra uma Argentina que tem mostrado um futebol altamente refinado.
Apesar disso, é possível que haja surpresas. Substituído no após o primeiro tempo da estréia do Brasil na competição, Elano volta neste domingo ao meio campo da seleção. Depois de ter sido convocado para todos os amistosos da seleção, se tornando o jogador-símbolo da seleção comandada pelo técnico Dunga, teve toda a Copa América para descansar da temporada que disputou na Ucrânia, e volta ao time porque o capitão Gilberto Silva recebeu o segundo cartão amarelo nas semifinais.
Antes da competição, o técnico Dunga disse que sem Kaká e Ronaldinho Gaúcho, apostaria na base ofensiva do Santos campeão brasileiro de 2002. Não será surpresa, então, se o meia Diego aparecer na equipe ao lado de Elano e Robinho para aproveitar o entrosamento ofensivo do trio enquanto na marcação usará o entrosamento de Mineiro e Josué, a mais afinada dupla de volantes do futebol brasileiro, que ajudou o São Paulo a conquistar o Mundial de Clubes.
Com todos os jogadores que brilharam nas fases anteriores da Copa América e mais o atacante Crespo, que milagrosamente se recuperou de um estiramento muscular ocorrido ao bater um pênalti, a Argentina poderá ter Tevez desde o início da partida.
Depois da emocionante decisão por pênaltis contra o Uruguai, que desperdiçou uma cobrança quando poderia eliminar o Brasil nas semifinais, Dunga comanda neste domingo uma equipe pela primeira vez em uma decisão, e seu comportamento em campo é uma incógnita. Inteligente, espera-se dele que tenha algo preparado para se consagrar à frente de uma nova geração que tem como desafio manter a vitoriosa tradição do futebol brasileiro, que em termos de Copa América, não é das melhores.
A Argentina chega à decisão buscando seu 15º título, enquanto o Brasil tenta sua oitava conquista, mas a recente e continuada superioridade brasileira mesmo quando tem atuado sem sua força máxima contra o que os rivais têm de melhor garante o suspense neste fim de tarde.
