Não é qualquer equipe que pode se dar ao luxo de ter um capitão olímpico na reserva, como o caso da seleção brasileira de saltos que disputa o hipismo dos Jogos Pan-Americanos. Rodrigo Pessoa inicialmente não havia sido convocado, por uma suposta lesão em sua principal montaria, mas foi chamado às pressas para Toronto depois que Doda foi cortado, também porque seu animal se machucou. Como o garanhão Status já estava no Canadá, a logística era mais viável do que convocar um atleta cuja montaria se encontrava no Brasil.

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De acordo com a Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), Pessoa não compete em Toronto para poder dar oportunidade a cavaleiros mais jovens e, consequentemente, inexperientes. O veterano, ouro no individual em Atenas (2004), ficou de prontidão caso mais algum atleta tivesse problema com a montaria. Mas isso não foi necessário.

Dos quatro conjuntos brasileiros que competem em Toronto, três fizeram pista limpa na estreia no Pan. A exceção foi Marlon Zanotelli, exatamente aquele que teoricamente tinha mais chances de chegar ao ouro. O animal Rock’n Roll Semilly falhou em um dos obstáculos e terminou com quatro pontos perdidos. Eduardo Menezes (Quintol), Pedro Veniss (Quabri de L’Isle) e Felipe Amaral (Carthoes BZ) fizeram pista limpa e têm zero pontos.

Como um descarte é permitido no resultado coletivo, o Brasil também tem zero pontos perdidos e divide a liderança com outros seis países. Na quinta-feira, cada conjunto faz mais dois percursos, definindo os medalhistas por equipes. Depois, no sábado, são mais dois percursos, completando cinco, para que sejam apontados os campeões no individual.

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O Brasil já ganhou três medalhas no hipismo dos Jogos pan-americanos: bronze no adestramento por equipes, prata no CCE por equipes e bronze com Ruy Fonseca no CCE individual. Ruy chegou à apresentação dos saltos como líder, mas perdeu o ouro no último obstáculo.