O Corinthians pode garantir nesta quarta-feira, com uma rodada de antecedência, a sua classificação às oitavas de final da Libertadores. Basta um ponto. Mas o time quer mais. E busca uma vitória diante do Nacional, às 22 horas, em Ciudad del Este, na fronteira entre Brasil e Paraguai, para ficar em posição privilegiada na luta para ter uma das melhores campanhas e poder fazer os duelos decisivos no Pacaembu. A chance é grande, já que, no lugar da tradicional e temida pressão de quem joga distante de casa, o caldeirão, dessa vez, será corintiano.
A torcida do Corinthians promete invadir o Estádio Antonio Oddoni Sarubbi, do Club Atlético 3 de Febrero, na noite desta quarta-feira. São esperadas 20 mil pessoas e, com certeza, a presença maciça será de corintianos – o Nacional resolveu levar o jogo da capital Assunção para a fronteira com o Brasil justamente para arrecadar mais com a bilheteria.
Jogando em “casa”, o Corinthians tentará eliminar um dos concorrentes à vaga no Grupo 6, carimbar seu passaporte às oitavas de final e poder decidir, na última rodada, diante do Deportivo Táchira, uma das três melhores campanhas da fase de grupos da Libertadores. “É sempre bom jogar com nossa torcida do lado. O corintiano é assim, está em tudo que é lugar”, comemorou o goleiro Júlio César.
Apesar da euforia em ver uma casa corintiana em pleno solo paraguaio, a ordem de Tite aos jogadores é não se deixar contagiar com o clima favorável e não esquecer da força do adversário. Apesar de ter vencido por 2 a 0 no jogo do primeiro turno no Pacaembu, o Corinthians sofreu para furar o bom bloqueio defensivo do Nacional naquela ocasião.
As recomendações do chefe foram bem assimiladas. “Jogar com a torcida a nosso favor ajuda um pouco, mas quem vai fazer a diferença somos nós, jogadores”, pregou o volante Ralf. “Eles vão fazer a diferença do começo ao fim, mas a gente tem de fazer com que as coisas deem certo dentro do campo”, completou.
