Um dos principais campeonatos estaduais do País, o Paulistão vai contar com dois estádios classificados com “cinco bolas”, um de “quatro bolas” e outros três de nível “três bolas”. As avaliações são do Sistema Brasileiro de Classificação de Estádios, lançado nesta quinta-feira pelo Ministério do Esporte e idealizado em parceria com o Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais/COPPE/UFRJ.
Nesta primeira etapa, foram avaliados 155 estádios brasileiros e, entre os que ficaram de fora da listagem estão cinco de clubes do Paulistão: do Audax (em Osasco), do Capivariano, do Linense, do Novorizontino e do Rio Claro.
Apenas os estádios dos grandes paulistas tiveram as melhores avaliações. O Itaquerão, do Corinthians, e o Allianz Parque, do Palmeiras, têm cinco bolas. O são-paulino Morumbi, quatro. Um nível abaixo aparecem os estádios da Ferroviária (Fonte Luminosa), do Botafogo de Ribeirão Preto (Santa Cruz) e do Santos (Vila Belmiro), além do Pacaembu.
Utilizado pelo Red Bull Brasil e pela Ponte Preta, o Moisés Lucarelli recebeu apenas duas bolas na avaliação do governo, ficando no mesmo patamar do Estádio dos Amaros (Oeste), do Novelli Júnior (Ituano), Valil Chaves (Mogi Mirim) e o Walter Ribeiro (São Bento). Só o Barão de Serra Negra, do XV de Piracicaba, e o 1º de Maio, do São Bernardo, ficaram com a pontuação mínima.
Dos estádios dos clubes da Série A2, nove foram avaliados. Mereceram três bolas as casas do Guarani (Brinco de Ouro), do Bragantino (Nabi Abi Chedid) e da Portuguesa (Canindé). O Anacleto Campanella, de São Caetano do Sul, ficou com duas bolas, mesma classificação dada ao Bento de Abreu (Marília) e ao José Maria de Campos Maia (Mirassol).
Alguns dos melhores estádios do interior, entretanto, não estão nos planos de nenhum time das duas primeiras divisões do Campeonato Paulista. É o caso do Alfredo de Castilho (Grêmio Barueri), do Anísio Haddad (Rio Preto) e da Arena Barueri (Grêmio Barueri), todos utilizados por clubes da Série A3.
O caso mais emblemático, entretanto, talvez seja o Prudentão, de Presidente Prudente, que, com capacidade para mais de 45 mil pessoas, recebeu três bolas de avaliação. Mas nenhum clube da cidade joga as três primeiras divisões do Estadual.
Confira a avaliação dos estádios dos times da Série A1 do Paulistão:
PALMEIRAS – Allianz Parque – 5 bolas (capacidade para 43.713 pessoas)
CORINTHIANS – Itaquerão – 5 bolas (49.205)
SÃO PAULO – Morumbi – 4 bolas (67.052)
FERROVIÁRIA – Fonte Luminosa – 3 bolas (20.000)
BOTAFOGO – Santa Cruz – 3 bolas (50.000)
SANTOS – Vila Belmiro – 3 bolas (16.798)
OESTE – Estádio dos Amaros – 2 bolas (13.444)
PONTE PRETA e RED BULL BRASIL – Moisés Lucarelli – 2 bolas (17.728)
ITUANO – Novelli Júnior – 2 bolas (18.560)
MOGI MIRIM – Valil Chaves – 2 bolas (19.900)
SÃO BENTO – Walter Ribeiro – 2 bolas (13.772)
XV DE PIRACICABA – Barão de Serra Negra – 1 bola (18.000)
SÃO BERNARDO – 1º de Maio – 1 bola (13.440)
AUDAX – José Liberatti – Sem classificação
CAPIVARIANO – Arena Capivari – Sem classificação
LINENSE – Gilberto Siqueira Lopes – Sem classificação
NOVORIZONTINO – Jorge Ismael de Biasi – Sem classificação
RIO CLARO – Augusto Schmidt Filho – Sem classificação
Confira a avaliação de outros estádios do estado de São Paulo:
BAURU – Alfredo de Castilho – 3 bolas (capacidade para 16.300 pessoas)
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – Anísio Haddad – 3 bolas (17.000)
CAMPINAS – Brinco de Ouro – 3 bolas (29.130)
BARUERI – Arena Barueri – 3 bolas (31.452)
SÃO PAULO – Canindé – 3 bolas (21.004)
PRESIDENTE PRUDENTE – Prudentão – 3 bolas (45.954)
SÃO PAULO – Pacaembu – 3 bolas (37.730)
BRAGANÇA PAULISTA – Nabi Abi Chedid – 3 bolas (17.022)
SÃO CAETANO DO SUL – Anacleto Campanella – 2 bolas (14.400)
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – Teixeirão – 2 bolas (32.168)
MARÍLIA – Bento de Abreu – 2 bolas (15.010)
GUARATINGUETÁ – Ninho da Garça – 2 bolas (16.095)
ARARAS – Hermínio Ometto – 2 bolas (16.096)
MIRASSOL – José Maria de Campos Maia – 2 bolas (15.000)
AMERICANA – Décio Vitta – 1 bola (16.300)
JUNDIAÍ – Jayme Cintra – 1 bola (13.905)
LIMEIRA – Major Levy Sobrinho – 1 bola (18.000)
