O presidente da Federação Colombiana de Futebol, Ramón Jesurún, rechaçou neste domingo a acusação de armação na partida envolvendo Colômbia e Peru, disputada na última terça-feira em Lima, pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia.

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As duas seleções empatavam por 1 a 1 – resultado que classificava a Colômbia e colocava o Peru na repescagem mundial – quando a partida caiu de intensidade nos minutos finais. Para alguns críticos, o ritmo teria diminuído após os jogadores fazerem um acordo. Mas, para Jesurún, foi algo natural para dois times que não queriam se expor.

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“Sim, os últimos minutos foram assim (com menor intensidade), mas era compreensível que a seleção peruana, que não vai há 35 anos a um Mundial e tinha essa chance, protegesse o seu empate”, avaliou o dirigente ao jornal El Tiempo, de Bogotá.

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Em tom crítico, Jesurún apontou que a acusação vem de um foco claro: a frustração chilena de ter ficado fora da Copa do Mundo. “Me parece que a imprensa chilena deveria analisar porque o Chile, que foi duas vezes campeão da América, caiu de rendimento e perdeu sua classificação nas últimas rodadas”, cobrou. “O que estão fazendo, tratando de minimizar a eliminação, não é de um bom competidor íntegro.”

A Colômbia terminou na quarta colocação com 27 pontos. Já o Peru foi o quinto com 26, os mesmos do Chile, que foi eliminado pelo saldo de gols. Agora, então, os peruanos vão encarar a Nova Zelândia por uma vaga na Copa do Mundo.