Colômbia e Costa do Marfim chegaram desconfiadas à Copa. Os sul-americanos por causa do corte de seu principal jogador, Falcao Garcia. Os africanos, pelo estado físico de seu astro, Drogba, sem condições físicas de começar o jogo de estreia. Ambos superaram os problemas, venceram Grécia e Japão, respectivamente, e jogam nesta quinta para ficar perto, ou mesmo colocar a mão na vaga, dependendo do outro resultado do Grupo C, com uma rodada de antecedência. Ganhar no Mané Garrincha, às 13h, será fazer história.

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A Colômbia nunca ganhou dois jogos numa mesma edição de Mundial. E só avançou uma vez às oitavas, como um dos melhores terceiros em 90, na Itália. Os marfinenses tentam sentir o sabor do avanço aos mata-matas pela primeira vez. Sem Falcao, a esperança colombiana recai nos pés do meia James Rodríguez, autor de um gol na Grécia e responsável por conduzir o time ao ataque.

“A ausência do Falcao é muito grande, mas estou preparado para realizar outra grande apresentação e, apesar da força da Costa do Marfim, vamos ao ataque em busca do nosso objetivo”, afirmou o meia, companheiro de Falcao no Monaco. A Colômbia será apoiada por 10 mil colombianos em Brasília.

“Toda essa gente nos dá mais força, nos motiva e faz com que nos sintamos em casa”, festejou o técnico José Pekerman, que redobrará a atenção sobre o lateral Aurier, responsável pelo cruzamento dos dois gols marfinenses diante do Japão.

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CRAQUE DE VOLTA? – A Costa do Marfim está confiante. E o otimismo pode crescer com a recuperação física de Drogba. A estrela, que entrou no fim e mudou o panorama do jogo diante do Japão, está pronta. “O povo ama Didier Drogba e há uma quantidade grande de gente que gosta do seu estilo de jogo. Mas eles têm de entender que a última vez que ele jogou 90 minutos foi há alguns meses”, desconversou o técnico Sabri Lamouchi, pronto para ” a final da chave.”