A Fifa realizou nesta quinta-feira em São Paulo um Seminário sobre Gramados, para que os representantes dos estádios da Copa do Mundo de 2014, dos Centros de Treinamento de Seleções e dos Centros Oficiais de Treinamento trocassem experiências e ouvissem dos profissionais especializados dicas para reforma e manutenção dos campos.

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“Este é um ponto que a gente insistiu bastante. Temos um bom diálogo com o Ronaldo e o Bebeto, que nos ajudam e, no caso do Brasil, ficará um legado importante”, explica Ricardo Trade, CEO do Comitê Organizador Local (COL).

O gramado foi um calcanhar de Aquiles durante a Copa das Confederações, quando alguns estádios apresentaram campos com problemas, como no caso do Maracanã e do Mané Garrincha. Mas os representantes da Fifa no Brasil garantem que não haverá qualquer alteração no cronograma.

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“Temos um planejamento para os próximos nove meses e vamos fazer reuniões individualizadas com todo mundo. Mas posso garantir que não está prevista a troca de grama de nenhum estádio”, conta Frederico Nantes, gerente geral de competição e serviços às equipes do COL.

Ele lembra que a troca do gramado, mesmo para os Centros Oficiais de Treinamento (COTs), não é uma opção. “Com certeza faremos intervenções, mas nada nesse sentido. Temos contrato assinado com 77 campos, mas faremos uma seleção e vamos usar 32 deles”, diz.

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Frederico Nantes avisa que na semana do sorteio dos grupos, em dezembro, na Costa do Sauipe, as seleções serão avisadas quais serão os COTs escolhidos de cada sede. Apesar de a Fifa não divulgar publicamente, sabe-se que em São Paulo serão usados o Pacaembu, a Academia de Futebol do Palmeiras, na Barra Funda, e o campo do Audax.