Coisa do destino. Amigos, amigos, futebol à parte

O duelo entre Coritiba e Atlético começa no gol. Os gaúchos e amigos Fernando e Diego disputam pela primeira vez um título – um fato novo para eles, que passaram boa parte da carreira juntos nas categorias de base do Grêmio. Além de lutar pela taça, eles disputam a glória de ser o goleiro menos vazado do campeonato paranaense.

A disputa está acirrada, mas os goleiros ainda não fizeram as contas. “Eu juro que não sei como está essa conta”, diz Fernando, que foi o melhor goleiro do paranaense de 2003. No momento, entretanto, Diego está na frente nesta temporada – ele tem uma média de 0,67 gol sofrido por jogo (8 em 12 partidas), contra 0,77 do jogador coxa (10 em 13).

Tirando isso, os goleiros vivem a expectativa de novos confrontos, os mais importantes da vida deles. “É estranho, porque é diferente você olhar para o outro lado e ver um cara que treinou e jogou com você quase a vida inteira. Ainda mais agora, em uma final”, confessa Fernando.

Fernando (que disputou a decisão do paranaense do ano passado, ganha pelo Coxa) sabe das qualidades do Atlético. “Será um confronto bem equilibrado, porque os dois times são fortes e, acima de tudo, é um clássico. Espero que a gente consiga ganhar e levar o bicampeonato”, resume o goleiro alviverde.

Números

O retrospecto de Fernando em Atletibas pelo paranaense anima a torcida coxa. Há três anos no clube, o goleiro ainda não experimentou o gosto amargo de uma derrota para os rivais em jogos válidos pelo campeonato estadual. Foram três clássicos, com duas vitórias alviverdes e um empate. “É um bom retrospecto, mas será uma batalha difícil. Todos os jogos contra o Atlético são difíceis”, lembra. Nas três partidas disputadas até agora, Fernando sofreu apenas dois gols.

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