COI vê 2013 como ano ‘crítico’ na preparação Rio/2016

O Comitê Olímpico Internacional (COI) avalia que 2013 é um ano “crítico” para o Comitê Organizador dos Jogos do Rio. Nesta quarta-feira, ao fim da visita de três dias ao Rio, a presidente da Comissão de Coordenação do COI para 2016, a marroquina Nawal El Moutawakel, evitou fazer críticas à preparação da cidade para o evento, mas fez uma ressalva: “Precisamos nos manter vigilantes”.

“O ano que se inicia será crítico para o Rio/2016, com muito trabalho pela frente em inúmeras instalações esportivas para que os prazos finais para os eventos-teste, antes dos Jogos, sejam respeitados”, disse a dirigente marroquina do COI. “As obras estão em curso e o Comitê Organizador continua aumentando sua capacidade. No entanto, muitos projetos terão de ser finalizados simultaneamente.”

Também presente na entrevista coletiva desta quarta-feira, que fez um balanço da visita da Comissão do COI, o presidente do Comitê Organizador do Rio/2016, Carlos Arthur Nuzman, anunciou que a disputa do hóquei sobre grama – ao contrário do que queria a federação internacional da modalidade – será mesmo transferida do Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, para o complexo de Deodoro.

A disputa do rúgbi, segundo Nuzman, deve ir também para Deodoro. O esporte aconteceria inicialmente em São Januário, mas o Vasco não apresentou a tempo o projeto de reforma do estádio. Assim, foi necessário fazer a mudança de sede.

Nuzman confirmou ainda a provável mudança dos saltos ornamentais, do Parque Aquático Maria Lenk para o Forte de Copacabana. Ele negou que isso diminua o legado do Maria Lenk, construído para os Jogos Pan-Americanos de 2007, que agora receberá somente a disputa do polo aquático na Olimpíada de 2016. “A programação do polo aquático requer competições todos os dias, não dá para fazer ao mesmo tempo dois esportes no local”, justificou o dirigente.

Durante a visita do COI, o Comitê Organizador do Rio/2016 também apresentou a proposta de mudança da sede da esgrima, de Deodoro para o Parque Olímpico. Com isso, parte dos jogos do basquete seria levada para Deodoro – os mais importantes, no entanto, ficariam na arena a ser construída no Parque Olímpico. Todas essas mudanças de sede, porém, ainda precisam de aprovação dos comitês executivos das respectivas federações internacionais de cada esporte.

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