O Comitê Olímpico Internacional (COI) revelou nesta quinta-feira que o presidente Thomas Bach receberá 225 mil euros (cerca de R$ 770 mil) pelo seu ano de trabalho à frente da entidade. A decisão de tornar público o vencimento anual do dirigente foi tomada na última terça-feira, em reunião do Comitê de Ética do organismo.
O COI, porém, esclareceu que Bach e outros membros da entidade não ganham um salário fixo e que este valor divulgado é o total que ele precisará receber para arcar com os custos de sua função, sendo que todos estão enquadrados em uma “política de indenização” que abrange abonos e ajudas de custo.
Bach não tem um salário fixo ou subsídio administrativo determinados pelo fato de o COI entender que o dirigente está em missão olímpica permanente nos 365 dias do ano. O Comitê de Ética da entidade também procurou exibir “transparência” ao divulgar o salário do líder alemão, assim como revelou valores de diárias de US$ 900 pagas para membros de sua diretoria e de US$ 450 para membros de cargos menores em missões ou reuniões olímpicas.
Na nota divulgada nesta quinta-feira, o COI ainda fez questão de enfatizar que dirigentes da entidade “não devem se beneficiar economicamente da posição que ocupam, e por outro lado não devem financiar atividades relacionadas com sua função, com as economias pessoais”.