O presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, afirmou nesta quinta-feira que a Olimpíada de Inverno de Sochi, no próximo ano, na Rússia, contará com “o mais duro programa antidoping que já tivemos nos Jogos Olímpicos”.
O dirigente fez a promessa durante visita a Seoul, na Coreia do Sul, para onde viajou para acompanhar os preparativos na cidade sul-coreana de Pyeongchang para os Jogos de Inverno de 2018.
Ao falar sobre o controle antidoping que será realizado na Olimpíada de Sochi, marcada para acontecer entre 7 e 23 de fevereiro de 2014, Bach destacou que “tanto no que diz respeito à quantidade, bem como à qualidade” os exames serão os mais severos e eficientes já vistos na história dos Jogos Olímpicos.
Bach prometeu que o COI irá endurecer o controle contra o uso de substâncias proibidas quatro dias depois de a Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) ter suspendido provisoriamente o laboratório que realizaria os testes dos Jogos de Sochi. A entidade tomou a decisão por entender que o local precisa se aperfeiçoar e melhorar seu desempenho nos resultados dos exames.
A Wada estabeleceu o próximo dia 1º de dezembro como prazo final para que o laboratório melhore a qualidade dos seus controles antidoping. Caso isso não ocorra, há risco de a suspensão provisória ser estendida pelos próximos seis meses, inviabilizando a utilização da entidade russa, localizada em Moscou, durante os Jogos de Inverno.
Em agosto passado, o Ladetec, do Rio, perdeu sua credencial junto à Wada por causa de “repetidas falhas” em testes. O laboratório era o único avalizado pela entidade mundial no Brasil e, com isso, a medida deixou a Fifa sem alternativas para a Copa do Mundo de 2014. Com isso, o organismo mandará os testes antidoping do Mundial para serem analisados em Lausanne, na Suíça.