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COI diz que Rio organizou a Olimpíada ‘mais imperfeitamente perfeita’

Principal evento do esporte em 2016, a Olimpíada do Rio foi assunto nesta terça-feira, quando o Comitê Olímpico Internacional (COI) realizou um balanço do ano da entidade. E para resumir o sucesso do evento apesar de todos os percalços que envolveram sua organização, os porta-vozes do comitê o definiram com uma frase: “Foram os jogos mais imperfeitamente perfeitos”.

Em entrevista coletiva, o COI ressaltou os pontos positivos e deixou um pouco de lado os problemas estruturais e políticos da organização. “Os Jogos funcionaram. Foram perfeitos? Não. Os organizadores tiveram dificuldades imensas. Mas no fim, é preciso tirar o chapéu. O que eles fizeram foi extraordinário”, considerou o diretor executivo da entidade, Christophe Dubi.

Antes do início da Olimpíada, em agosto, a organização enfrentou problemas com atrasos nas obras, além de uma grave crise financeira ocasionada pelo momento econômico do País. Nos dias anteriores aos Jogos, o esporte também sofreu com entreveros políticos, principalmente por causa do escândalo de doping na Rússia, que resultou na ausência de diversos dos principais atletas do país.

Com o evento já em andamento, outras questões estruturais foram problema, como a água verde na piscina do Centro Aquático Maria Lenk, a queda de uma câmera de transmissão no Parque Olímpico, além dos diversos assentos vazios e do temor pelo vírus zika, que atormentava atletas e dirigentes.

“Como vocês se lembram, antes dos Jogos íamos todos morrer de zika ou nos envenenaríamos com a água, ou então até seriamos assaltados em todas as ruas”, ironizou o porta-voz do COI, Mark Adams. “E o resultado que vimos foi que os Jogos foram os mais universais, os que mais foram consumidos.”

Após o término da Olimpíada, o COI divulgou diversas informações e cifras para mostrar o êxito do evento no Rio, incluindo valores das transmissões televisivas pelo mundo, a quantia recorde de comitês olímpicos nacionais, a primeira equipe de refugiados a disputar os Jogos e a presença de estrelas como Usain Bolt e Michael Phelps. A intenção era, também, encorajar cidades e países a se candidatarem como sede em Olimpíadas futuras.

“Alguém descreveu isso como os Jogos mais imperfeitamente perfeitos, que na realidade acredito que seja uma descrição bastante boa. A Olimpíada teve problemas, mas o fantástico foi ver como estes problemas foram resolvidos”, considerou Mark Adams.

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