O diretor da comissão médica do Comitê Olímpico Internacional (COI), Arne Ljungqvist, afirmou nesta segunda-feira que a poluição do ar em Pequim pode atrapalhar o desempenho de atletas nos Jogos Olímpicos, limitando o número de recordes, mas não deve causar danos à saúde dos competidores.

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Segundo o médico, a qualidade do ar não é tão ruim quanto se imaginava, mas pode causar problemas de rendimento. Ljungqvist baseou-se em pesquisas feitas entre 8 e 29 de agosto de 2007 – mesmo período em que os atletas competirão na China – e disse que não há necessidade de utilizar máscaras de proteção, como chegou a ser sugerido pelo COI.

O diretor da comissão médica afirmou, também, que competidores com asma "não terão de tomar medidas particulares de prevenção, apenas os cuidados que já têm quanto aos problemas que podem ter em qualquer outro lugar do planeta". O etíope Haile Gebrsalassie dono da melhor marcar mundial da maratona, asmático, pode não disputar a prova olímpica.

O maior risco, de acordo com Ljungqvist, é a perda de performance. "Os atletas podem não atingir seu melhor nível. Isso significa que podemos ter poucos recordes caso as condições sejam desfavoráveis. Mas a Olimpíada não tem como maior foco a quebra de recordes.

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