O Comitê Olímpico Internacional anunciou que considera medidas contra o presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Carlos Arthur Nuzman. Num comunicado emitido nesta quinta-feira em Lausanne, o COI indicou que sua Comissão de Ética já iniciou investigações sobre o brasileiro. Entre as possíveis sanções está sob consideração há a possibilidade de suspender o dirigente, o que minaria a sua capacidade de também de manter o seu cargo como presidente do COB.

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Nuzman, chamado de “grande amigo” pelo presidente do COI, Thomas Bach, foi preso nesta quinta-feira, suspeito de fazer parte de um esquema de pagamento de propinas em troca de votos ao Rio de Janeiro para sediar os Jogos Olímpicos de 2016.

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“O COI toma nota da prisão de Carlos Nuzman, membro de honra do COI”, disse a entidade. “O chefe de Ética e de Compliance do COI pediu às autoridades brasileiras por todas as informações para proceder com as investigações dentro do COI”, indicou a instituição com sede na Suíça.

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O COI, oferecendo “toda sua cooperação”, informou que “começou investigações imediatamente depois que alegações foram feitas” sobre Nuzman. “As investigações estão em curso”, explicou a entidade.

“Dados os novos fatos, a Comissão de Ética do COI pode considerar medidas provisórias, enquanto respeita o direito de Nuzman de ser ouvido”, disse.

Reiterando a presunção de inocência do brasileiro, o COI indicou que não comentará mais sobre o assunto enquanto uma decisão não seja tomada pelo órgão em relação ao brasileiro, que também foi o presidente do Comitê Organizador Local da Olimpíada de 2016.