O COI (Comitê Olímpico Internacional) promete ficar em cima do Comitê Organizador dos Jogos do Rio-2016 para que alguns pedidos recentes sejam realizados no prazo. Thomas Bach, presidente da entidade, disse à reportagem do Estadão.com que acredita que o Rio conseguirá completar a lista de demandas que os organizadores receberam na sexta-feira passada.
Em Lausanne, Nuzman foi cobrado pelo COI para incluir novas obras e modificações no Parque Olímpico. Conforme o jornal O Estado de S. Paulo revelou com exclusividade, isso inclui a instalação de ar-condicionado no Estádio Aquático, o que foi negado pelo Comitê Rio-2016. Os organizadores acreditam que uma opção pode ser a colocação de ventiladores.
“Questões técnicas prefiro deixar para os técnicos, não vou entrar em questões das federações internacionais”, afirmou Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Organizador. Ele também reiterou que não existem novas demandas. “Não tem pedidos diferentes, apenas vamos dar sequência ao que estamos fazendo, aproveitando os eventos-teste para adquirir experiência e ajustar o que precisa ser ajustado.”
Além da mudança no ambiente do Estádio Aquático, outro pedido foi o de repintar as quadras de tênis de outro tom, o que deve ser atendido. “Estamos confiantes de que os organizadores farão o máximo para conseguir completar o que ainda falta”, completou Bach.
A maior dificuldade do Comitê Rio-2016 é não ultrapassar o teto estipulado para gastos, que é de R$ 7,4 bilhões. Foi por isso que a organização fez vários cortes, como eliminar a arquibancada flutuante no Estádio de Remo da Lagoa, irritando a federação internacional da modalidade.
Para Nuzman, a competição no Brasil está encaminhada e ele já festeja a contagem regressiva. “Toda organização de Olimpíada só termina quando acabam os Jogos. Todo dia é diferente, é especial, e vejo que precisamos estar atentos a tudo. Essa caminhada é muito importante e essa reta final nos traz uma ansiedade natural”, conclui.