Cochilo na área e chuveirinhos tiram técnico do sério

O resultado, em outras circunstâncias, poderia ser até comemorado. Mas, o empate com o líder, ontem, deixou o Paraná Clube distante do G4 e somente com “desempenho de campeão” será possível reverter o quadro no returno, que já começa na próxima terça-feira. No geral, o técnico Marcelo Oliveira não gostou do rendimento da equipe, mas enalteceu o espírito de luta. “Dominamos boa parte do jogo, mas pecamos em alguns detalhes”, reconheceu o treinador.

Oliveira garantiu uma cobrança forte junto ao grupo. Tudo por conta do gol sofrido aos 7 minutos do 2º tempo. “Tínhamos acabado de marcar o gol. É algo que a gente treina muito”, lamentou. A bronca do técnico é justificável. O Paraná acabara de fazer seu gol, com Anderson Aquino. No lance seguinte, o Figueirense empatou num “chuveirão” para área e ninguém marcou o volante Ygor. “Quando sai o gol por mérito do adversário, tudo bem. Mas, o jogador veio de trás, sem ninguém pressionando”, disse o técnico.

Marcelo Oliveira também reclamou do excesso de bolas erguidas na área do Figueirense. “Tivemos muitos escanteios e cruzamentos, mas sem nenhuma contundência”. Para o treinador, apesar do resultado, ainda não é momento para desesperança. “Sou otimista e confio no trabalho”, disse. E usou como exemplo a reação da Ponte Preta. “A competição é equilibrada. Não há nenhum time imbatível, mas todos os jogos são difíceis”, comentou.

“Nós já vencemos bem o Náutico, que era líder. Encaramos o Figueirense e poderíamos ter vencido”, lembrou Marcelo Oliveira. “Então, é possível buscar as primeiras posições. Só que a reação tem que ser imediata. A vitória fora de casa tem que vir já”, completou o treinador paranista. Oliveira terá pouco tempo para encontrar a formação ideal para enfrentar o Ipatinga, terça, no interior mineiro. É certo, porém, que Wanderson retorna ao time.

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