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COB lança selo em homenagem a medalhistas olímpicos

O Comitê Olímpico do Brasil apresentou nesta terça-feira o Selo dos Atletas Olímpicos. A marca criada pela entidade é um reconhecimento para os representantes brasileiros em 23 edições da Olimpíada – a primeira participação do Brasil no evento aconteceu em 1920, na Antuérpia.

O presidente do COB, Paulo Wanderley, comandou a cerimônia, realizada na Casa Manioca, em São Paulo. Em seu discurso o dirigente exaltou a importância dos atletas e destacou o avanço da entidade nos últimos meses. “Através do esporte e de nossos atletas passamos mensagens de vitória, de recompensa pela dedicação, de ousadia, de trabalho em equipe, de jogo limpo, de universalidade”, disse.

“Estamos reunidos não apenas para homenagear nossa história, com o selo que está sendo lançado para identificar e valorizar nossos principais personagens olímpicos – os atletas, como também para falar do futuro, apresentando a todos a nova cara do COB, nossos planos e desafios. Afinal, transparência é um dos pilares dessa gestão”, completou Wanderley.

A cerimônia contou com a participação de 13 medalhistas representando todos aqueles que já defenderam as cores do Brasil em Jogos Olímpicos. Entre eles estavam Arthur Zanetti, Felipe Wu, Hortência, Robson Caetano, Thiago Pereira, Tiago Camilo e Isabel Swan.

“Toda homenagem nos deixa muito felizes, pois doamos muito das nossas vidas não só para representar o Brasil e o Comitê Olímpico, mas também para conquistar nossos sonhos. Muito se fala em 2020, mas também devemos pensar um pouco em 2024. Já começar a construir os próximos passos”, disse Thiago Pereira, medalhista de prata nos Jogos de 2012.

O selo também é uma autorização do COB para os atletas utilizarem as marcas Comitê Olímpico Internacional. O emblema será estampado em camisetas e também poderá ser divulgado nas redes sociais. O uso comercial não é permitido e dependerá de aprovação do COB para ser incluso em sites e perfis online.

O COB segue tentando reconstruir sua imagem após o escândalo envolvendo o ex-presidente Carlos Arthur Nuzman, preso em outubro e atualmente cumprindo prisão domiciliar em razão de liminar concedida em habeas corpus. Nuzman é acusado de corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas na Operação Unfair Play. A operação apura o esquema de compra de votos de membros representantes de países africanos do Comitê Olímpico Internacional para a escolha do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016.

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