O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e a Escola Naval do Rio assinaram nesta segunda-feira um convênio para transformar o local da Marinha, na capital carioca, em uma base de treinamento para quatro modalidades olímpicas do Brasil até os Jogos de 2016: nado sincronizado, polo aquático, tiro esportivo e vela.

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O campeão olímpico Torben Grael, velejador que é dono de cinco medalhas em olimpíadas, sendo duas delas de ouro, esteve presente ao evento e disse que esta parceria vai dar uma ajuda “expressiva” à equipe de vela do Brasil para tentar buscar medalhas nos Jogos do Rio.

Uma preocupação dos velejadores para a Olimpíada do Rio é com a questão da poluição da Baía de Guanabara, mas ele acredita que várias ações serão feitas até 2016 para minimizar este problema. “Seria um vexame um competidor internacional reclamar que perdeu uma medalha ou um resultado por causa de um saco plástico que entrou no motor do barco”, disse Torben.

Apenas para a vela o orçamento inicial previsto é de R$ 350 mil para 2013, mas o COB vai fazer ainda uma contrapartida, visando a obtenção de bons investimentos para esta modalidade e para as outras três do Brasil cujas bases de treino ficarão na Escola Naval do Rio. Além disso, o COB anunciou que está investindo R$ 1,3 milhão na compra de dois barcos para cada classe olímpica que competirá em 2016. Eles irão ficar guardados na Marinha.

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Depois dos agradecimentos em discurso no qual elogiou e agradeceu à Marinha pelo convênio firmado, o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, garantiu que o Maracanã, grande palco dos Jogos Olímpicos do Rio, não passará por mais nenhuma obra após a Copa do Mundo de 2014. “Obras não, criatividade sim”, disse o dirigente, referindo-se à questão dos gastos extras com a obras de reforma do Maracanã para o Mundial, dando a entender que isso não irá se repetir.