COB apresenta metas do Brasil para Olimpíada de 2016

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) apresentou nesta quarta-feira, no Rio, as metas do “Time Brasil” para os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. Com investimentos públicos e privados que devem atingir US$ 600 milhões (R$ 1,327 bilhão) no quadriênio – o maior da história -, a expectativa é a de que o País alcance pelo menos a décima colocação no quadro geral de medalhas.

Pelo cálculo do COB, o Brasil terá que praticamente dobrar o número de conquistas em relação à Olimpíada de 2012, quando o País terminou a competição com 17 pódios. “Nossa meta é o Brasil ser Top 10 no número total de medalhas”, afirmou Marcus Vinícius Freire, o Marcão, superintendente executivo de Esportes da entidade. Ele prevê que aproximadamente 400 atletas brasileiros disputarão a competição – já há 300 vagas garantidas.

Para alcançar o objetivo, o COB e as diversas federações esportivas que comandam as modalidades olímpicas no País preveem arrecadar R$ 1,327 bilhão em investimentos através do ministério do Esporte, Lei Agnelo Piva e patrocínios até o fim do quadriênio entre os Jogos de Londres e os do Rio. Segundo Marcão, o valor já está próximo disso.

QUADRO DE MEDALHAS – O COB leva em consideração a soma das medalhas de ouro, prata e bronze, e não apenas o número de ouros – que é utilizado na Olimpíada como primeiro critério para estabelecer a ordem dos países no quadro de medalhas. Pela metodologia do comitê brasileiro, o País ficou em 15º lugar nos Jogos de Londres, mas para o Comitê Olímpico Internacional (COI) a real colocação foi o 22º, com três ouros.

Independentemente do cálculo utilizado, o COB já traçou seu objetivo. “Temos uma meta de ganhar medalhas em pelo menos dez modalidades. A nossa média é de sete”, destacou Marcão. “Nosso planejamento tem dois verbos: tornar e manter. Tornar o Brasil uma potência olímpica em 2014, e manter para os Jogos de 2020, 2024, 2028.”

Ex-medalhista olímpica no vôlei de praia, Adriana Behar explicou que o COB monitora o desempenho dos atletas e que já tem um estudo que mostra a chance real de o País alcançar entre 28 e 30 medalhas em 2016. Para tanto, é “vital” chegar ao pódio no vôlei, vôlei de praia, judô e vela, que historicamente têm tido bom desempenho. Medalhas no futebol, tanto masculino quanto feminino, também são esperadas. A entidade também considera modalidades como boxe e ginástica como potenciais para pódio.

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