Rio – Os clubes participantes da Série B do Campeonato Brasileiro, que será disputada pela primeira vez em pontos corridos, acertaram os últimos detalhes extracampo para a realização da competição, em uma assembléia-geral realizada terça-feira na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.
A expectativa é a de que o torneio, que começa neste fim de semana, seja emocionante e rentável para as equipes.
?O clima é de alto astral.
A fórmula vai pegar. Além de ser mais atrativa economicamente, ela não permite que nenhum clube pare de jogar antes de novembro. Fora isso, em uma competição que sobem quatro times e descem quatro, a emoção vai até a última rodada?, declarou José Neves Filho, presidente da Futebol Brasil Associados (FBA), entidade gestora da Série B.
Ele disse também que, em 2006, a competição ?tem uma tabela mais econômica? em relação à do ano passado. ?Não vai ser rotina um time viajar tanto como em 2005. A meta é enxugar custos?. Na assembléia-geral, ficou acertado que os 20 clubes participantes, a exemplo das últimas edições, não vão arcar com despesas de passagem, hospedagem, alimentação e translado quando forem atuar fora de casa. ?Os clubes podem viajar sem R$ 1 no bolso, graças à parceria com a Rede Globo, além do dinheiro proveniente do direito de imagem e das placas publicitárias?, declarou o presidente da FBA.
No encontro, também foi definido que a Pênalti será a fornecedora da bola a ser usada no Brasileiro da 2.ª divisão. ?E nada de bola laranja (testada em alguns campeonatos regionais deste ano). Ninguém a quer?, disse Filho. Ituano, Portuguesa e Brasiliense não mandaram representantes à reunião. O Coxa foi representado por André Ribeiro.
