Em 2010, Corinthians e Palmeiras voltam a se enfrentar na capital de São Paulo. Pelo menos foi o que deixaram pré-acordado os presidentes Andrés Sanchez e Luiz Gonzaga Belluzzo. Os três dérbis deste ano foram disputados no estádio Eduardo José Farah, o Prudentão, em Presidente Prudente (cidade a 570 km de São Paulo).
Só que os pouco mais de 18 mil pagantes do duelo realizado no domingo, aliado ao forte calor na cidade e ao péssimo gramado, fizeram as diretorias decidirem voltar a jogar em São Paulo. Em princípio, no Pacaembu e no Palestra Itália, dependendo do mandante. Um retorno ao Morumbi não está descartado, mas depende de Sanchez.
A iniciativa partiu do presidente do Corinthians, antes mesmo do jogo. Ele explicou que no ano que vem quer fortalecer o programa de sócio torcedor, o Fiel Torcedor. Dificilmente um corintiano que não for adepto ao projeto verá o time nos jogos em que for o mandante.
Sanchez explicou a Belluzzo que o clássico contra o Palmeiras é um dos mais aguardados pelos torcedores e privar seu associado de assistir ao duelo é prejudicial ao programa. Ouviu de Belluzzo que o palmeirense concorda, desde que o time alviverde jogue no Palestra Itália. A Polícia Militar, que faz a segurança, normalmente é contra clássicos no campo palmeirense.
“Se o mando for do Palmeiras, por exemplo, não vejo problema em jogar no Palestra Itália, sou a favor de cada um jogar no seu campo. O Palestra é um estádio pequeno, mas é só vender menos ingressos”, disse Sanchez.
A última vez que houve o dérbi no Palestra foi em 21 de janeiro de 1976, um 1 a 1 em jogo que marcou a despedida do volante palmeirense Dudu. Já em 6 de novembro de 1983, na vitória por 3 a 1 sobre o São José, foi a última vez do Corinthians no campo do rival.