São Paulo – Maurren Higa Maggi ainda não voltou a treinar em São Paulo, mas terá de decidir logo o futuro. A posição de sua equipe, a BM&F Atletismo, que pediu ao técnico Nélio Moura para marcar uma reunião com ela, é clara: ou volta a treinar, preparando-se para a Olimpíada, em agosto -caso seja absolvida pela Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF) -ou perderá o apoio do clube, que também arca com os custos da defesa no caso de doping.

“Estamos satisfeitos com a possibilidade de Maurren voltar a competir, mas sabemos que precisará de um trabalho intenso para ir Atenas. Se voltar a treinar, seguiremos com o apoio para que seja liberada”, diz o responsável pela equipe, Sérgio Coutinho Nogueira.

Maurren foi absolvida de doping por Clostebol no último dia 19, pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva da Confederação Brasileira de Atletismo, que aceitou o argumento de que o resultado positivo teve origem no uso de um creme cicatrizante após depilação a laser. Mas a atleta, suspensa desde 1º de agosto, espera a tramitação internacional do processo. Se a IAAF aceitar o resultado do tribunal brasileiro, estará liberada. Caso contrário, poderá recorrer à Corte Arbitral do Esporte.

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