Clodoaldo Silva mostrou, no primeiro dia de competições dos Jogos Parapan-Americanos, porque é o principal nome do Brasil no Rio. O nadador confirmou favoritismo e ganhou, com facilidade o ouro nos 50 m livre. Foi um dos sete ouros da natação brasileira, que conquistou mais quatro medalhas de prata e sete de bronze. Clodoaldo ainda quebrou o recorde mundial na categoria S4, para atletas com limitações físico-motoras, com o tempo de 34s69. A melhor marca também era sua – 35s20, conseguida em dezembro, na África do Sul. Outro ouro com recorde mundial veio com André Brasil, nos 100 m borboleta, classe S10, com 57s55.
O primeiro ouro do País na natação foi conquistado por Gledson Soares nos 100 m livre, categoria S8 (deficiências motoras). Outras duas medalhas douradas foram obtidas por Daniel Dias e Edênia Garcia, ambos nos 50 m livre, categoria S5 (problemas no tronco ou em duas ou mais extremidades no corpo). Fabiana Fugimori chorou de nervosismo antes de nadar os 100 m livre, da classe S11, reservada aos cegos, mas conseguiu se controlar para ficar com o ouro em 1min16s89. Explicou que o estresse provocou as lágrimas e agradeceu o público. O revezamento 4 x 100 m livre (Adriano Lima, Fabiano Machado, Mauro Brasil e André Brasil) completou o quadro de ouros, com recorde mundial: 57s55.
Quem brilhou, também, foi Alexandre Whitaker, primeiro lugar na categoria peso leve do halterofilismo. A prata ficou com o cubano Luis Perea e o bronze com o colombiano Jainer Castillo. O nono ouro do dia para o Brasil veio no tênis de mesa, classe aberta 6-10, com Jane Rodrigues que venceu a argentina Giselle Muñoz. O bronze ficou com canadense Stephanie Chan.