Clima de tranqüilidade impera na Vila Capanema

"O time começou a engrenar." A opinião foi quase que unânime entre os jogadores do Paraná Clube. Se o clima já era bom na Vila Capanema, a vitória sobre o Palmeiras trouxe ainda mais alegria e confiança.

Não é para menos. Principalmente se o brasileiro do ano passado servir de parâmetro. Em 2004, o Tricolor só conseguiu vencer fora de casa na 28.ª rodada, no 15.º jogo da equipe na condição de visitante.

O resultado positivo só ocorreu no segundo turno – 4×1 sobre o Cruzeiro, no Mineirão – após duas trocas de comando técnico e quase cinco meses de competição. "A equipe está crescendo a cada rodada. Já estamos mais soltos, pois vamos conhecendo o estilo de jogo de cada um", analisou o zagueiro Daniel Marques. "Não é fácil encaixar um time às pressas, mas o grupo é muito bom e isso está claro no ambiente do clube."

O Paraná, que até então tinha no retrospecto uma derrota (0x2 para o Goiás) e dois empates (1×1, frente ao São Paulo, e 2×2, diante do Juventude), conseguiu, na opinião do volante Mário César, aliar um bom rendimento ao resultado positivo. "Quem viu todos os nossos jogos percebeu que o time estava bem. Os altos e baixos são comuns diante da natural falta de entrosamento", disse Mário César, que deu maior consistência ao meio-de-campo.

Essa formação – na teoria, com três volantes – foi testada em apenas um treino tático, na véspera do jogo. "Os espaços foram preenchidos, mas não jogamos defensivamente. Tanto que fizemos dois e tivemos outras chances para ampliar", comentou o meia Thiago Neves. Com maior liberdade para avançar, ele fez um dos gols e deu muito trabalho aos defensores palmeirenses. "Foi só o começo, pois o campeonato é longo e temos muito mais a render", afirmou.

Com dois gols na competição, o atacante Borges já aparece na briga pela artilharia do brasileiro, que hoje pertence a Roger (Ponte Preta), que já marcou quatro vezes. "A tendência é o time subir de produção ao natural. Com a seqüência de jogos, as tabelas ocorrerão com maior facilidade", disse. Borges abriu o placar no Palestra Itália e fez um cruzamento preciso para o gol de Thiago Neves. "Agora, é buscar a vitória em casa, para o time embalar". No sábado, o tricolor recebe a Ponte Preta, às 16h, no Pinheirão.

Joelson ainda pode vir. Catanha descartado

A contratação do atacante Catanha foi oficialmente descartada pela diretoria tricolor. O jogador havia agendado para domingo uma reunião em São Paulo, mas não compareceu. "Já disse antes que ele estava fazendo leilão. Agora, é ponto final", avisou o vice de futebol José Domingos. O Paraná Clube não deve investir, pelo menos no momento, em outro jogador para a posição.

"Só há uma transação em andamento. Aquela com o Ituano", disse Domingos. O Paraná fez nova proposta pelo meia Joelson, mas ainda não houve resposta do empresário Oliveira Júnior, "dono" do clube paulista. O clube chegou a anunciar as contratações de Joelson e Juliano, mas surgiram novas exigências com as quais a LA Sports – empresa responsável pelas principais contratações do clube – não concordou.

"Ainda estamos conversando. Acredito que tudo será ajustado nos próximos dias", afirmou o empresário Luiz Alberto Martins de Oliveira Filho. "Se isso não ocorrer, vamos partir para outras opções. Mas, por enquanto, o Joelson ainda é prioridade", disse. O Paraná pretende trazer a dupla, mas já admite contratar apenas Joelson no momento, já que Juliano está ainda em fase de recuperação e só volta a jogar dentro de aproximadamente um mês.

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