Cléber Santana voltará a ser titular no Atlético, amanhã, contra o Figueirense, às 16h, no Orlando Scarpelli, depois de duas rodadas e justamente na semana em que ele descartou uma transferência para o Flamengo. O volante foi procurado por Vanderlei Luxemburgo para vestir a camisa do clube carioca, que desde o começo do ano insiste em sua contratação, mas acabou recebendo um não como resposta. Cléber negou que tenha dito que estava desmotivado por conta de ter ficado fora do grupo de titulares nos últimos jogos.

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“É uma situação que vem desde o começo do ano. Mas isso de dizer que estou insatisfeito, quem falou está equivocado. Estou feliz, contente, minha família aqui, meus filhos, isso é o mais importante”, assegurou o jogador.

E amanhã, Cléber entrará no lugar de Branquinho para atuar como meia ao lado de Madson. Adilson Batista quer aproveitar a experiência e as qualidades do jogador para enfrentar um adversário difícil dentro de sua casa.

“Ele pode ser um terceiro [volante], pode ser um meia, sabe segurar a bola, cadenciar o jogo, pifar [arrumara jogada], inverter, sabe a hora de esfriar o jogo. Acho que podemos entrar com ele sem problema nenhum”, disse Adilson.

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A experiência que Adilson quer no jogo, Cléber também tem utilizado fora dele, principalmente nos treinamentos, pedindo aos companheiros que conversem mais durante a partida para que os erros não sejam repetidos e o Atlético consiga sua primeira vitória neste Campeonato Brasileiro. A vitória, além de acabar com o jejum, vai também facilitar o trabalho nos próximos dias.

“[Peço] que a gente possa conversar bastante dentro de campo neste momento que não vem o resultado. Três derrotas e um empate, foram 12 pontos e só conseguir um é difícil, até porque são jogos só aos domingo e a gente passa a semana [digerindo]. Tem que ter aquele astral e com a vitória fica mais gostoso de trabalhar na semana”, pediu o jogador.

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Com uma nova chance, agora é hora de conseguir uma boa sequência para recuperar o espaço e voltar a ser referência dentro de uma equipe, condição que fez o Furacão desejar sua contratação por quase uma década.