O técnico Claudinei Oliveira, cuja saída do Santos após o fim desta temporada foi confirmada pelo presidente Odílio Rodrigues nesta quarta-feira, agradeceu ao dirigente por ter depositado confiança em seu trabalho no time profissional e já estabeleceu a sua última meta nesta reta final do Brasileirão. “A intenção é terminar o campeonato entre o sétimo e o oitavo lugares”, avisou.
O comandante lamentou o fato de ter fracassado na tentativa de levar o Santos até a Copa Libertadores, mas enalteceu que ao menos livrou o time do risco de rebaixamento, que chegou a ser uma ameaça em certo ponto da competição.
“Tenho que só agradecer ao Santos, principalmente ao Odílio, que foi a ele que me reportei sempre e recebi a confiança sempre. Acho que aproveitei a oportunidade. Agora que a gente vai começar a dimensionar o quanto aproveitei esse trabalho. Dentro da turbulência, levamos a situação. Não consegui nossos objetivos com a Libertadores, que está de acordo com a história do clube, mas não corremos riscos”, analisou Claudinei, que fez questão de destacar a boa relação de amizade que mantém com o presidente santista. “Odílio é pessoa rara no futebol, nunca faltou com honestidade. Pessoa que pretendo ter sempre como amigo”, completou.
Treinador de sucesso na base santista, Claudinei exaltou o fato de que viveu uma experiência inédita nesta temporada e festejou por ter colaborado de forma efetiva com a promoção de jogadores da categoria júnior, com a qual o Santos conquistou a última edição da Copa São Paulo.
“Da minha parte, o ano foi positivo. Eu não tenho como fazer comparativo, foi a primeira equipe profissional que tive. Não tinha parâmetro anterior. Acho que consegui conquistar a confiança dos jogadores. Não tivemos uma sequência tão positiva, mas não tivemos sequência de seis ou jogos sem ganhar, como outras equipes tiveram. Lançamos garotos. Temos o Alison (volante) e o Gustavo (zagueiro) mais efetivos e outros entrando”, destacou.