O Atlético entra em campo hoje à noite, na Arena, para assegurar sua passagem para a segunda fase da Copa do Brasil. O adversário será o Vilhena, de Rondônia, equipe que complicou a vida do Furacão há duas semanas. Lá no norte do País, as duas equipes fizeram um bom jogo e terminaram empatados em 2 a 2. Não era o placar desejado, mas que deu certa tranquilidade para a equipe paranaense. Logo mais, às 21h, o Furacão entrará em campo com a vantagem de poder empatar por 0 a 0 ou 1 a 1. Vitória por qualquer placar também garante classificação. O que não pode é perder.
A novidade no Atlético é o retorno do atacante Bruno Mineiro, que desfalcou a equipe nos últimos dois jogos do Paranaense. Coincidentemente, o ataque não emplacou nesses confrontos. Bruno jogará ao lado de Wallyson, que também está devendo.
A bola parada, que tem salvado o Rubro-Negro há algum tempo, foi exaustivamente treinada no CT do Caju, já que desde o empate com o Nacional, no último domingo, Antônio Lopes só teve tempo de realizar uma movimentação tática na manhã de ontem. E, mais uma vez, esse tipo de jogada deve ser a principal arma do Furacão contra o Vilhena. Tudo saindo dos pés de Netinho.
Sobre o jogo decisivo, o comandante Lopes afirmou que por jogar na Arena e com um gramado melhor, o Atlético tem que vencer. “Temos que entrar sempre tentando ganhar a partida e é isso que vamos fazer. Conversamos bastante, porque o jogo ainda não acabou. Ainda temos mais 90 minutos diante do Vilhena. Lá o gramado foi ruim para o nosso time e também para eles. Na Arena temos um gramado bem melhor e isso vai ajudar o jogo”, analisou.
Foco
Em decisão, o mais importante é estar bem preparado e focado no jogo, como lembrou o capitão da equipe Alan Bahia. “É esquecer (o jogo contra o Nacional). Sabemos que são jogos diferentes. Agora é concentrar e descansar para conquistar a classificação”, disse.
O empate com as combinações já citadas dá a classificação ao Furacão, mas todos no clube querem a vitória, principalmente para apagar a má impressão deixada no tropeço contra o vice-lanterna do estadual em Rolândia. “Dentro de casa tem obrigação de ganhar. O Atlético é clube grande e tem que sair classificado da Arena”, reiterou Alan, que é um dos cobradores de penalidade em caso da decisão da vaga ir para esse sistema de desempate.
Torcida
Para derrotar o Vilhena, a grande força do Atlético virá, sem dúvida, das arquibancadas. Se em jogos do estadual, sem tanto apelo, a média de público do Furacão é 10 mil torcedores, num jogo decisivo de Copa do Brasil espera-se pelo menos 5 mil pessoas a mais. A comissão de festas da torcida atleticana já está trabalhando para promover outro show na Arena logo mais.
