A negociação entre o volante Claiton e o Atlético está encerrada. O jogador irá embarcar para o Japão no início da semana que vem para se reapresentar ao Consadole Sapporo, clube ao qual tem vínculo até o final do ano.
O “Predador” não escondeu a tristeza com o desfecho da negociação, mas prometeu para a torcida que em junho fará um esforço para voltar ao clube. “Eles (japoneses) dificultaram ao máximo devido a minha importância para o time. Sou o capitão da equipe. Pediram U$ 300 mil, o valor que pagaram ao Atlético no ano passado”, revelou. “Agora não tem a mínima chance. Me desgastei bastante. Estava com a cabeça no Brasil, 100% no Atlético, mas não deu certo”, completou.
O ídolo da torcida atleticana disse que terá que fazer um trabalho para conseguir se focar novamente para poder jogar em alto nível no Japão. “Fui até o limite. O Malucelli queria contar comigo e eu não via a hora de voltar. Não irei fazer corpo mole para eles me liberarem, mas de repente estando lá consigo convencê-los”, salientou.
A multa rescisória do volante é de U$ 1 milhão, mas no meio do ano irá baixar consideravelmente, o que facilitaria a volta do “Predador”. “Não quero falar em porcentagens para não dar esperança a mim mesmo, mas a possibilidade é real. Minha vontade era muito grande de voltar para o Atlético”, finalizou.
Caso Claiton realmente acerte a sua volta em junho, o “Predador” perderia o Estadual, as primeiras fases da Copa do Brasil e poderia jogar na 6.ª ou 7.ª rodada do Brasileirão.
A reportagem do Paraná-Online tentou entrar em contato com o presidente do Conselho Administrativo do Atlético, Marcos Malucelli, mas não teve as ligações atendidas.