Cingapura continuará recebendo uma corrida de Fórmula 1 até 2021 após assinar a renovação do seu contrato por quatro anos nesta sexta-feira. O circuito de rua de Marina Bay, que sedia uma prova noturna, recebeu o seu primeiro GP em 2008 e terá p próximo sendo realizado neste domingo.
“Estamos incrivelmente felizes em anunciar essa extensão e muito orgulhosos da nossa parceria”, disse o chefe-executivo da F1, Chase Carey, em uma entrevista coletiva no circuito de Marina Bay. “A corrida de Cingapura é claramente um evento com uma marca, o espetacular horizonte de Cingapura surgindo à noite, uma multidão que é realmente de todo o mundo. É realmente nosso portão de entrada para a Ásia, que é uma região incrível para nosso futuro e nosso crescimento”.
A Fórmula 1 mudou de proprietário neste ano, quando a Liberty Media, empresa de esporte e entretenimento dos Estados Unidos, comprou o fundo de investimento CVC Capital Partners, e Carey encerrou o reinado de cerca de 40 anos de Bernie Ecclestone.
O dirigente garante ter grandes planos para expandir o alcance da Fórmula 1, tanto em termos de adicionar mais corridas como em aumentar o seu apelo digital, uma área em grande parte negligenciada por Ecclestone. “Estamos nos primeiros dias dos planos que temos para o futuro”, disse Carey. “A Ásia é tremendamente importante. A Ásia e as Américas são oportunidades únicas para nós”.
A avaliação dos dirigentes de Cingapura é de que a prova gerou US$ 1 bilhão (aproximadamente R$ 3,1 bilhões) em receita na última década. E eles explicaram que o custo para sediar a corrida foi reduzido para US$ 100 milhões (R$ 310 milhões). Durante o reinado de Ecclestone, as negociações de contratos eram muitas vezes difíceis para os proprietários das pistas, que reclamavam do aumento dos custos.
Cingapura tem um atrativo considerável como um destino turístico popular, com cerca de “40 a 50% dos visitantes (para a corrida) sendo do exterior”, disse Lionel Yeo, o chefe-executivo do conselho de turismo do país.