Nem bem se refizeram do desgaste do Sul-americano, os ciclistas da América do Sul têm um novo desafio pela frente. Começa neste domingo, em Quito, no Equador, o Campeonato Pan-americano de Ciclismo, quando além de venezuelanos, argentinos e chilenos, os brasileiros terão que encarar as maiores forças das Américas, como Cuba, EUA e Canadá. A competição terá no programa todas as provas olímpicas de pista e estrada e vale vaga no Pan-americano do ano que vem.

A seleção brasileira embarca hoje, às 10h, em São Paulo (vôo da Avianca, com escala em Bogotá), com chegada prevista para as 16h, na capital equatoriana. A delegação contará com 26 atletas, distribuídos pelas equipes de pista (masculino e feminino) e estrada (feminino, Sub-23 e Elite). “Nossa intenção é dar maior experiência internacional aos nossos atletas, preparando-os para uma temporada inteira no ano que vem”, explica Iverson Ladewig, técnico da seleção brasileira de pista, que até ontem à tarde realizou o último treino da equipe, no Velódromo do Jardim Botânico, em Curitiba, visando a competição.

“Se já foi difícil no Sul-americano, imagine agora no Pan. Mas será assim essa retomada do ciclismo brasileiro, temos que encarar as “feras? para sentir o estágio em que estamos e quanto devemos evoluir para alcançar os melhores”, explicou Iverson.

O Pan-ameriano de Ciclismo prosegue até o dia 24 e vai reunir os melhores atletas das Américas. Das almejadas vagas no Pan, que por sua vez garante a participação nos Jogos Olímpicos de Atenas, o Brasil saiu do Sul-americano com uma garantida. “A vitória do Márcio May, nos garantiu uma vaga no Pan”, revela Adir Romeo, também técnico da seleção.

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