O meia Cícero, afastado pela diretoria e pela comissão técnica do São Paulo na manhã desta quarta-feira, afirmou que está triste com a decisão tomada pelo clube. Em nota, o jogador criticou ainda os rumores de que teria saído do time por problemas de relacionamento. “Em todos os clubes que defendi, sempre trabalhei da forma mais profissional possível e nunca tive histórico de problemas de relacionamento”, disse o meia.

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“Fico triste com a decisão tomada pela diretoria do São Paulo, mas vou respeitar e continuar trabalhando de forma séria, como sempre fiz. Não tenho inimizade alguma dentro do elenco. Muito pelo contrário, tenho muitos amigos e sempre tive uma ótima relação com todos”, declarou.

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Cícero lamentou que sua saída do clube coincida com um momento difícil para a equipe no Campeonato Brasileiro. “A fase que o São Paulo se encontra dentro e fora de campo não é boa e, como normalmente acontece no futebol, quiseram achar um culpado por toda a situação. Vale lembrar que, dos 19 pontos conquistados pelo clube no Campeonato Brasileiro, 15 deles eu estava em campo ajudando meus companheiros.”

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A decisão de afastar Cícero foi tomada pela diretoria do São Paulo na noite desta terça-feira. Nesta quarta, o meia já não treinou com o time principal.

Contratado a pedido do ex-técnico Rogério Ceni, Cícero informou que aceitou a proposta porque confiava no projeto da diretoria e da comissão técnica de Ceni. Para ele, o trabalho do ex-goleiro no comando do time foi “subitamente” interrompido.

“Aceitei a proposta de voltar para o São Paulo por confiar no projeto que a diretoria e a comissão técnica me ofereceram. Foi um convite do Rogério Ceni, homem escolhido pela direção para comandar o time na temporada, mas que teve seu trabalho subitamente interrompido para que uma nova comissão técnica assumisse o comando do elenco”, afirmou.