O polivalente Cícero foi oficialmente apresentado como reforço do Botafogo nesta segunda-feira. Contratado há duas semanas, o experiente jogador já vinha trabalhando normalmente com o grupo. Neste primeiro contato com a imprensa, ele se disse pronto para ajudar o técnico Zé Ricardo em qualquer setor do campo, mas admitiu a predileção por atuar como volante.
“Já conversei rapidamente com o Zé Ricardo sobre posicionamento, mas ainda é cedo, estou parado há um bom tempo. Posso ajudar em várias posições, mas há alguns anos gosto muito de jogar como segundo volante, me sinto mais à vontade. O grupo precisa de identidade. E se for melhor ajudar em outra posição, vou tentar ajudar da melhor forma possível”, afirmou.
Ao longo de sua carreira, Cícero já atuou como volante, meia e até atacante. Por isso, diante da dificuldade do Botafogo para balançar as redes neste ano, ele admitiu até jogar no setor ofensivo. “Estou pronto para ajudar. Claro que jogar como atacante não é minha preferência. Mas depende do dia a dia, de como as coisas se encaixam melhor. O mais importante é o Botafogo sair vitorioso.”
Cícero se destacou com a camisa do Figueirense, em 2006, teve boa passagem pelo Fluminense e, no Brasil, rodou ainda por São Paulo, Santos e Grêmio. No exterior, vestiu as cores do Hertha Berlin e do Wolfsburg, na Alemanha, além do Al-Gharafa, do Catar. E mesmo já aos 34 anos, ele garantiu que está pronto para ser peça importante na temporada do Botafogo.
“No Brasil, falam que quem passa dos 30 anos está velho. Eu brinco que sou que nem vinho, estou cada vez melhor. Nunca tive lesão grave na minha carreira, graças a Deus. Tenho uma genética boa, sempre fui magrinho. Tento sempre me preparar a cada ano. Sei que a idade faz diferença, mas me cuido muito”, afirmou.
O próprio jogador, no entanto, lembrou que está há um longo período afastado dos gramados e não fez previsão para sua estreia. “Não adianta dar um passo maior do que a perna. Depois das férias, fiquei mais um mês parado. Treinava um pouco para não ficar totalmente parado, mas é diferente de trabalhar com um grupo. Não quero ter pressa.”