Organização, pés no chão e de olho no futuro. Esse tem sido o comportamento do Cianorte nos últimos anos quatro anos. Não foi por menos que o time chegou a assustar em 2005 o poderoso Corinthians, pela 2.ª fase da Copa do Brasil.

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Na estréia do técnico argentino Daniel Passarela, e ainda do meia Tevez, o Timão sentiu o bafo na nuca do Leão do Vale e tomou de 3 a 0, no jogo de ida, realizado no Estádio Willie Dawids, em Maringá. No jogo de volta, o time paulista impôs a sua força, e deu o troco fazendo 5 a 1, seguindo adiante na competição.

“Fizemos história naquela oportunidade. Foi um feito para todos”, recorda Adir Kist, gerente de futebol do Cianorte, que naquele ano tinha como treinador o novato Caio Júnior, hoje dirigindo o Flamengo. “O Caio sempre mantém contato conosco. Até gravou uma mensagem para o time nesta final”, completa o gerente do Leão do Vale.

Base

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Outro fator que vem fazendo a diferença a favor do Cianorte é a formação de atletas. “Cerca de 70% do atual elenco são jogadores da base e que estão há mais de três, quatro anos no clube. Damos a eles toda a estrutura necessária. Da preparação física, passando por psicológica, nutricional e de condições de trabalho”, diz o gerente do Leão do Vale completando que o clube não tem problemas financeiros, nem existem ações trabalhistas para incomodar o futuro da equipe.

O Cianorte já tem um espelho. Se for para comparar a caminho a ser seguido seria a do emergente Barueri, de São Paulo, que acabou de subir para a 1.ª Divisão do Brasileirão em 2009, e também um pouco do São Caetano, que chegou às finais da Libertadores, em 2002.

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“São bons exemplos. Quem sabe se ganharmos a Copa Paraná, não possamos também dar um passo de qualidade no cenário em nosso futebol”, sonha esperançoso o gerente do Cianorte.